Fernando Prass: "O Vasco pode me dar tudo que preciso, até na parte financei

No começo da carreira, Fernando Prass parecia fadado a ser daqueles goleiros talentosos, mas pouco conhecidos, que tiveram a infelicidade de estar no lugar errado, na hora errada. Reserva de Danrlei no Olímpico, trocou o clube grande pela titularidade em outros menores. No Coritiba, brilhou, mas, antes de se tornar um nome nacional, se escondeu novamente no modesto União de Leiria (POR). Parecia ser seu destino passar longe da idolatria das grandes torcidas. Até se mudar para o Vasco.

Neste sábado, às 18h30, contra o Grêmio, clube grande pelo qual não deixou marcas, a Muralha da Colina, como os vascaínos gostam de chamá-lo, escreverá mais um capítulo de sua história pelo time de São Januário (acompanhe o jogo em tempo real pelo LANCENET!).

Na mira do Fluminense, o goleiro tem talvez a última chance de mudar o que antes parecia estar escrito. Aos 32 anos, o experiente camisa 1 sinaliza estar ciente do momento-chave:

– Ter identificação é importante. Sair, começar do zero e construir uma história novamente é difícil. A profissão de goleiro é muito complicada. O tempo que tive para fazer meu nome no clube foi pequeno, mas conquistei meu espaço. Não tenho motivos para sair. O Vasco pode me dar tudo que preciso, visibilidade, carinho, que já estou recebendo, e até a parte financeira.

É justamente no bolso que outros clubes podem mirar. Foi assim que três ex-vascaínos foram para as Laranjeiras: Conca, Leandro Amaral e Rafael. Para quem apostou no Vasco quando o clube estava no fundo do poço chamado Série B, apostar novamente não é um grande esforço. Essa é a torcida dos vascaínos:

– Financeiramente, ainda há dificuldades, mas a coisa está melhor. Eu quero ficar e o clube quer que eu fique.