Fernando Prass ficou 748 minutos invicto
O primeiro tempo até não fugiu muito dos planos, apesar da falta de poderio ofensivo do Vasco, admitido posteriormente pelos jogadores e pelo treinador. Mas, na etapa final, o Atlético-MG pressionou por meio do brilho de Ronaldinho de Gaúcho e chegou à vitória, com gol de Jô, de cabeça. Aquele momento, aos 69 minutos de partida, foi marcante para o time carioca, que viu se esvair uma sequência invicta de sete rodadas sem buscar a bola no fundo da rede.
Ao todo, o goleiro Fernando Prass ficou 748 minutos invicto, equivalente a mais de doze horas de futebol. Estava muito perto de igualar a marca do clube, que, em 1988, ficou nove partidas com Acácio em alta. O Palmeiras, de 1973, teve dez sem levar gol e jamais foi batido.
O zagueiro Douglas resumiu a quantidade de trabalho que a defesa teve.
- Apesar da derrota, nossa equipe se comportou bem. Tentamos anular as melhores jogadas do Atlético-MG. Mas, dentro de casa, eles são fortes. Infelizmente, não conseguimos sair com o resultado positivo. Agora, é correr contra o prejuízo. Vamos buscar a vitória na próxima rodada.
O Vasco ainda caiu depois de nove jogos. Eram seis vitórias e três empates desde o duelo com o Figueirense, em junho. Jogadores titulares como Auremir, William Matheus, Douglas e Wendel ainda não haviam sentido o gosto de deixar os três pontos para trás.
Os dois primeiros citados, aliás, tiveram dificuldades para conter o Galo, que explorou as pontas e limitou o desempenho dos laterais cruz-maltinos. Cristóvão Borges não crucifica os pupilos.
- Eles têm jogadores rápidos, que jogam do lado do campo. A boa movimentação dificultou para a gente algumas vezes. Tínhamos de fechar isso bem, mas não foi fácil. Fica de aprendizado.
Fator Ronaldinho
Talvez tenha sido o camisa 49 dos mineiros que fez mais para evitar que o Gigante da Colina se mantivesse na cola do líder. Com quatro finalizações, muita presença e um repertório recheado de dribles, Ronaldinho estava endiabrado na reta final do confronto. Mas Cristóvão também se conteve ao encher a bola do ex-rubro-negro, que cruzou muito com o Vasco entre 2011 e 2012.
- Não fez a diferença, não, fez uma grande partida só. É um grande jogador, a quem estamos acostumados a enfrentar. Fez o que é o normal dele - ponderou o técnico.
Mais lidas
- 0 O jeito que o Cuiabá aceita negociar Isidro Pitta, especulado no Vasco TOP
- 6 Reviravolta? Agora em nova função, Souza pode ganhar mais oportunidades TOP
- 0 Baran: Galdames quer receber tudo que tem direito para rescindir com o Vasco TOP
- 3 Payet e Coutinho juntos? Como o Felipe quer o Vasco contra o Atlético-GO TOP
- 0 Ramón Díaz teria pedido a contratação de Vegetti TOP
- 0 Pedrosa: Pedro Caixinha agrada e pode comandar o Vasco em 2025 TOP
- 0 Mídia Vascaína: O que o Vasco entende internamente sobre Alex Teixeira TOP
- 0 Com nomes no radar, Vasco mapeia o mercado e posições já estão definidas TOP
- 0 Cincinnati informa que irá exercer a compra de Orellano; Vasco aguarda TOP
- 0 Bruno Lopes treina seguidamente com os profissionais e pode ser novidade TOP