Ferj pretende assinar contrato para Estadual ter árbitro de vídeo
A Ferj pretende assinar nesta quarta-feira o contrato com a empresa Hawk-Eye, responsável pelo serviço do árbitro de vídeo no Carioca. O acordo prevê a utilização da tecnologia nas duas próximas edições do Estadual.
Em 2019, o pacote abrange dez partidas, todas na fase mata-mata: semifinais e finais. Para 2020, a minuta estipula mais seis jogos com o VAR: os dois clássicos da Taça Guanabara e mais quatro da Taça Rio.
Inicialmente, o planejamento era o de fechar por um ano e deixar engatilhada a opção de extensão na temporada seguinte. Mas houve um ajuste nos termos.
O custo da operação será bancado pela Ferj. No primeiro ano, o VAR gerará uma conta de R$ 280 mil (R$ 28 mil por jogo). No ano seguinte, o preço cai para R$ 250 mil.
A Hawk-Eye é a mesma empresa que atuou na Copa do Mundo. Neste ano, ela também trabalhará com a Federação Paulista, em 14 jogos do Estadual de São Paulo. Na Copa do Brasil, a CBF usou a Broadcast, também por 14 partidas.
- Eles trouxeram seis operadores do exterior, que vão se dividir entre Rio e São Paulo. Os que trabalharam na Copa estão formando os operadores daqui. Isso é um diferencial - pontuou Jorge Rabello, presidente da comissão de arbitragem da Ferj, a respeito da formação dos profissionais da área técnica.
No mês passado, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, chegou a dizer que só não teria VAR no Carioca se "chovesse canivete". Até agora, não choveu.
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