Feminino: Coordenador de Futebol do Vasco fala sobre o investimento do clube
O Brasileirão Feminino A3 chegou ao fim na noite deste sábado (27) com o título do Vasco sobre o Paysandu, no Estádio Luso Brasileiro, no Rio de Janeiro. O Cruzmaltino se impôs durante toda a competição com uma campanha invicta, e coroou a trajetória com uma vitória e um empate nos jogos da final.
Na partida de ida, o Gigante da Colina venceu por 2 a 1 no Curuzu, em Belém (PA). Já o jogo de volta se encerrou com um empate por 0 a 0. A premiação da finalíssima contou com a presença do Diretor de Competições da Confederação Brasileira de Futebol, Júlio Avellar, e da Gerente de Competições, Aline Pellegrino, que destacaram os investimentos feitos pela CBF no futebol feminino.
"Primeiramente, a gente tem que parabenizar os quatro clubes que garantiram o acesso para o Brasileirão Feminino A2: Ação, Vitória, Paysandu e Vasco. Essa gestão do presidente Ednaldo Rodrigues tem investido bastante nas três divisões do Brasileiro Feminino. Esse ano aumentamos a premiação do A1 e também o repasse de verbas do A2 e A3 e muito mais está por vir”, disse Júlio Avellar.
“Este é o terceiro ano do Brasileirão A3 e hoje podemos falar com propriedade que a competição está consolidada. É uma competição muito democrática, com participantes dos 26 estados, mais o Distrito Federal. E a CBF está cada vez mais investindo no futebol feminino, buscando dar toda a estrutura para essas atletas, para esses clubes, em conjunto com as federações estaduais”, afirmou Aline Pellegrino.
Com este título, o Vasco levantou pela primeira vez o troféu do Brasileirão Feminino A3. Em 2022, o Vasco não teve um bom desempenho no Brasileirão Feminino A2 e foi rebaixado. Em 2023, foi eliminado do Campeonato Brasileiro A3 logo na primeira fase. Já em 2024, o clube virou a chave e engatou em uma campanha excepcional: Foram nove vitórias e um empate em dez jogos, além de 31 gols marcados e apenas nove sofridos.
O Coordenador de Futebol Feminino do Vasco, Gabriel Barreiro, falou sobre o investimento que o clube tem feito no futebol feminino.
“O Vasco fez uma reestruturação do futebol feminino. O clube investiu na modalidade e teve muito apoio de muitos departamentos. A gente veio trabalhando devagar, com um elenco e uma comissão não muito grande, mas muito trabalhadora”, afirmou.
“O clube teve um olhar diferente para o futebol feminino e a tendência é que isso permaneça. Está sendo um trabalho muito bonito, mas precisamos evoluir muito ainda. Espero que a gente consiga novamente fazer um bom trabalho em 2025 e conquistar um novo acesso para o Brasileirão A1”, finalizou.
Fonte: CBF