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Feliz, pai de Felipe relembra primera vez que o trouxe a São Januário

Às vésperas do jogo contra o Flamengo, o taxista Jorge Loureiro, de 62 anos, é certamente o vascaíno mais feliz com a reestreia de Felipe pelo Vasco. No Maracanã, dois de seus maiores amores estarão reunidos novamente depois de oito anos. A festa de reapresentação do jogador, há mais de um mês, provocou diferentes sensações no homem que em 1983 levou o filho, de apenas seis anos, para dar os primeiros chutes na quadra de futsal do clube de coração.

– Assim que soube da volta, fiquei preocupado. O time não vinha bem e tive medo de acontecer o que aconteceu com Edmundo e Pedrinho em 2008, que ficaram marcados pelo rebaixamento. Mas quando vi meu filho com meu neto no gramado de São Januário, me lembrei da época em que o levei ao clube pela primeira vez. Fiquei muito emocionado e feliz – afirmou.

Seu Jorge suspira fundo ao lembrar a final do Mundial de Clubes, contra o Real Madrid (ESP), em 1998, único título que Felipe não conquistou pelo Vasco.

- Meu filho foi o melhor jogador do mundo, mas a bola não quis entrar. O jogo tem dessas coisas - lamenta.

O Flamengo, adversário de amanhã, traz algumas boas lembranças. Uma noite inesquecível de Felipe, segundo ele, foi a goleada de 5 a 1 em 2000, quando o camisa 6 brilhou e marcou o primeiro gol.

O rival, porém, foi o responsável por um dos maiores desgostos de seu Jorge. Felipe brilhou pelo time da Gávea, foi campeão carioca sobre o Vasco e hoje o pai diz ter apagado da memória os dias em que viu o filho vestido de vermelho e preto. Pelo menos de uma coisa ele se lembra:

– No último jogo pelo Flamengo, ele tirou a camisa para comemorar e a deixou cair no chão. Não foi de propósito, mas isso pegou mal. Da camisa do Flamengo no chão eu lembro – disse sob risos da eterna rivalidade.

Fonte: Lancenet!