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Feliz e cauteloso, Jorginho quer mais do time: "Longe do ideal"

O Vasco venceu, goleou, convenceu, mas Jorginho quer mais. Após o 4 a 1 sobre o Madureira, neste domingo, em São Januário, pela primeira rodada da Taça Guanabara, o treinador vascaíno deu os parabéns aos seus comandados, mas deixou claro que puxará a orelha a respeito de alguns pontos a partir de segunda-feira. Depois de três semanas de trabalhos para tornar o time mais técnico, o comandante cruz-maltino não gostou de ver a equipe apelar para chutões diante do Tricolor Suburbano. No geral, no entanto, o saldo foi positivo e o clube largou na frente dos rivais na luta pelo bicampeonato carioca.

- Em termos de resultado, é importante começar vencendo. Isso nos dá mais confiança. Começamos a acreditar cada vez mais no trabalho, mas estamos completamente longe do que achamos que é o ideal para ter o equilíbrio no jogo. Quero ressaltar o trabalho em Pinheiral, a equipe se superou na parte física contra umas das equipes mais organizadas, mas não conseguimos manter o equilíbrio. Nossas saídas de bola não foram como treinamos. Temos que melhorar muito. Em momentos que tínhamos que sair com toques curtos, lançamos e tomamos o gol dessa forma. Então, pé no chão. Há muita coisa pela frente e temos que seguir concentrados no trabalho. 

Confira outros trechos da entrevista

Substituição de Mateus Pet
- Em relação ao Pet, foi uma substituição tática. Queria abrir mais a equipe. Tínhamos dois jogadores de lado e queríamos manter o Nenê marcando o primeiro volante, o Riascos... Foi uma mudança tática para colocar a equipe mais ofensiva. Colocamos o Pikachu e tivemos a felicidade de fazer um gol rápido. Eles tiveram que se abrir e isso facilitou o nosso trabalho. Em alguns momentos, a equipe não teve a paciência que precisa ter.

Saída de bola
- Treinamos isso muito bem, fizemos nos dois amistosos e não conseguimos fazer no jogo como tínhamos trabalhado. Isso é uma coisa que vai ser cobrada. O Vasco não pode sair no chutão. É difícil, as equipes vão marcar em cima, mas treinamos e temos capacidade para isso. Tivemos dificuldade na primeira, na segunda, mas temos que seguir tentando.

Andrezinho
- O Andrezinho é um leão dentro de campo. Jogou como segundo volante, marcou, roubou bola e fez um gol de cabeça, o que não é normal. Quando jogamos no losango, facilita para ele com oo Julio de primeiro volante. Isso facilita. Tanto o Pet quanto o Andrezinho passam a ser um meia-atacante. Quando jogamos no 4-2-3-1, isso muda um pouco e eles ficam mais fixos.

Nenê
- Tenho jogadores experientes, rodados, campeões, e o Nenê é um deles. É um jogador que desequilibra em alguns momentos, é muito inteligente e já percebeu que não é fácil. Os adversários já marcam mais firme, fazem faltas. Então, às vezes faz um-dois, toca... Ele tem uma leitura muito boa do jogo e consegue compreender o que precisamos dentro de campo. O segredo dele é se manter sempre com a chama acesa, sangue nos olhos. Ele tem o prazer, gosta do que faz. É um grande exemplo para os mais jovens.

Julio dos Santos
- Se posicionou muito bem, ganhou vários combates no alto, tem porte físico bom, altura boa, e tem uma capacidade grande de sair jogando. Tem um passe muito bom e errou uma bola apenas que eu lembre. Já vimos um torcedor ou outro começando a vaiar, mas é preciso entender que não é um primeiro volante, mas qualifica muito bem tecnicamente a equipe. 

Fonte: ge