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Feliz com sucesso do "pupilo" Carlos Alberto, Tornado quer o meia na seleção

Em entrevista ao repórter Wilson Pimentel, da Super Rádio Brasil, Tornado, ex-jogador e atualmente treinador das categorias de base do Vasco, revela satisfação por ter sido um dos responsáveis por revelar Carlos Alberto, ainda no Fluminense:

\"Estou muito feliz, até porque, de certa forma, eu fiz parte dessa vinda do Carlos Alberto para o Vasco. Nós conversamos muito. Até, no dia da sua apresentação, ele me ligou, fez questão que eu estivesse com ele na sua apresentação. Eu costumo dizer o seguinte, que a gente nada mais é do que o propagador de todo o talento dele. Tanto eu como o Gílson Gênio, e o Robertinho, também, são pessoas que participaram do crescimento desse atleta. Mas se o Carlos Alberto não quisesse chegar aonde ele está chegando, nada desse trabalho teria sido coroado com esse êxito. Por isso, o Carlos Alberto está num momento muito bom, está querendo, está com muita vontade, e Papai do Céu lhe presenteou com este talento que está sendo demonstrado nos jogos que ele está fazendo.\"

Quando percebeu que Carlos Alberto seria um jogador diferenciado?
\"O Carlos Alberto eu conheci no juvenil do Fluminense, naquele grupo de Arouca, de Toró, de Diego Souza. E ali, mesmo sendo um grupo mais novo para o Carlos Alberto, o Carlos Alberto sempre demonstrou a sua qualidade. E a partir do momento em que ele foi para o profissional, você pode reparar que ele sempre foi um jogador ousado, sempre foi um jogador que pegava a bola, a bola sempre para ele. Mas eu costumo dizer que é questão de personalidade. Ele tinha, na sua característica maior a sua habilidade, e ele foi utilizando. E com isso, com o seu crescimento profissional, o Carlos Alberto agora só tem a crescer e, com certeza, pode vir, com o seu futebol, a chegar até uma seleção brasileira.\"

Transformação de Carlos Alberto de condutor da bola em jogador de passes e assistências:
\"Ele, agora, ele é que ganha maturidade. A maturidade profissional do Carlos Alberto, agora, sim, ele está se tornando o jogador que todos esperavam dele. Um jogador com uma grande habilidade, mas também com uma participação muito grande dentro do jogo. É isso o que a gente quer do Carlos Alberto. E ele, nesse momento, está sabendo assimilar bem esta coisa. O Carlos Alberto está trazendo para si a responsabilidade de ser o condutor das jogadas do Vasco, quer dizer, está colocando os atacantes para fazer gol e com uma diferença: também sabendo fazer gol. Estou muito feliz porque ele assumiu essa responsabilidade e está num momento no Vasco, a gente sabe porque a gente está trabalhando aqui, primordial para a gente, em todos os sentidos, tanto no lado profissional quanto no lado da condução amigável de todos os atletas aqui dentro do grupo. O Carlos Alberto, hoje, joga pela equipe. Logicamente que o seu talento, hoje, é indiscutível, mas o Carlos Alberto, hoje, está preocupado em ajudar a equipe, em apagar um pouco aquela imagem do jogador indisciplinado. O Carlos Alberto era três jogos, três cartões amarelos. E aí eu falo muito isso com ele: \"Rapaz, mas como é que pode, você que que tem que apanhar, você que está batendo\". E ele até brinca comigo: \"Mais, professor?\". Eu falei: \"Não, está certo\". Mas ele tem que assimilar essas coisas, está aprendendo a assimilar, e eu fico muito feliz, de estar sendo dentro do nosso clube, que eu estou trabalhando, dentro do Vasco. Com isso, o Vasco está crescendo, está num momento muito bom. A prova disso foi no clássico de ontem. Souber ser profissional. Não colocou jamais aquela condição de ter saído do Botafogo, em termos de revanchismo, não. Foi profissiona, e com isso, Papai do Céu o abençoou com uma grande atuação e também com o seu gol.\"

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