Felipe: "Vamos buscar o gol a todo momento"

O capítulo carioca da decisão do Brasileiro vai virar também set de filmagem. Dono de campanha sofrida e vitoriosa em 2011, o Vasco tenta diante do maior rival, o Flamengo, conquistar o título neste domingo à tarde no Engenhão.

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O clássico será um dos principais capítulos do filme sobre o Vasco rodado pelo diretor José Henrique Fonseca. Desde o início da tarde, cerca de dez pessoas da equipe do cineasta estarão nos arredores do estádio registrando em detalhes a partida.
O ano de 2011 foi agitado para o time, que protagonizou o seu pior início de temporada da história. Reagiu e pôs fim a jejum de 11 anos sem título nacional ao vencer a Copa do Brasil.

Dois meses depois, seu técnico sofreu um acidente vascular encefálico durante jogo. Agora, pode conquistar o pentacampeonato brasileiro. Caso consiga, a equipe de São Januário será a primeira carioca a unificar os dois títulos nacionais. Em julho, conquistou a Copa do Brasil.

Para isso, terá que vencer o clássico e torcer por uma derrota do Corinthians. Buscando uma vaga na Libertadores, o Flamengo precisa de um empate para não depender de outros resultados favoráveis para entrar no torneio continental.

\"Já sinto o frio na barriga. Vamos entrar em campo como se fosse o último jogo das nossas vidas e não apenas como se fosse o último jogo do ano\", afirmou o atacante Alecsandro, autor de gols decisivos na Copa do Brasil.

Ele disputa com Élton a última vaga em aberto no ataque. O atleta tem na família dois campeões brasileiro. Seu pai Lela e o irmão Richarlyson.

\"Vamos buscar o gol a todo o momento\", declarou o meia Felipe, que esteve nos dois últimos títulos do Brasileiro do Vasco (1997 e 2000). O documentário de Fonseca não será sobre a temporada de 2011.

O diretor está filmando o Vasco desde 2009, ano de Série B, e quer contar a história do clube na telona. Este não será o primeiro filme do vascaíno sobre futebol. Ele deve lançar em 2012 um longa contando a vida de Heleno de Freitas (1920-1959), craque dos anos 40, que teve carreira brilhante e trágica.

Jogou na seleção, no Botafogo, no Vasco e no América. Viciado em éter, morreu em um sanatório aos 39, sem reconhecer parentes próximos.