Felipe se mostra preocupado com o Vasco e comenta sobre jogo de despedida
O Vasco enfrenta nesta terça-feira o Boa Esporte-MG, em Varginha, e espera se aproximar do grupo dos quatro melhores antes da paralisação para a Copa do Mundo. O técnico Adilson Batista, bastante contestado pela torcida, pode dirigir a equipe pela última vez, e na opinião de Felipe, ex-jogador e ídolo vascaíno, se tornou comum no futebol culpar o treinador pelos maus resultados dentro de campo, e frisou que os atletas também são responsáveis pela fase difícil do Vasco:
“A cultura brasileira faz com que o treinador seja sempre o culpado, e na maioria das vezes ele não é. Todos têm sua parcela de culpa, o treinador durante a semana, as quem joga são os jogadores , esses e o treinador tem sua parcela de culpa, espero que eles possam encontrar o caminho das vitórias para que dê tranquilidade para trabalhar na parada da Copa e o Vasco volte mais forte.”
Felipe demonstra preocupação com a campanha do Vasco na Série B, que é apenas o 12º colcoado, e torce para que o atual momento seja passageiro:
“Espero que seja passageiro, mas estou muito preocupado como o torcedor do Vasco. É uma situação que vem se agravando, vai passar um quarto do campeonato e o Vasco ainda está lá embaixo, espero que isso seja passageiro, que o Vasco possa encontrar o caminho das vitórias para que possa estar entre os quatro e possa ano que vem disputar a primeira divisão.”
Felipe encerrou sua entrevista à Super Rádio Brasil comentando sobre o que vem fazendo fora de campo após ter anunciado aposentadoria há alguns meses e manifestou desejo de ter um jogo de despedida pelo clube:
“Estou me preparando para ser ou um gerente de futebol ou treinador, estou procurando estudar e fazer uns cursos para me aprimorar, claro que a vivência no futebol é um curso extraordinário, joguei 19 anos e isso em ajudou bastante. Estou me preparando para seguir esse caminho no futebol. Quanto ao jogo de despedida, não tenho expectativa nenhuma, óbvio que seria o ideal, seria legal pela minha história, me sinto privilegiado por ter sido o maior vencedor na história do Vasco aonde passou milhares de jogadores fantásticos, fazer parte desse grupo seleto realmente para se sentir lisonjeado, mas isso é planejamento para o futuro. Se tiver, ótimo, ficarei feliz, mas se não tiver isso fará parte da vida e o importante é seguir com sua cabeça erguida.”
Por: Cesar Augusto Mota
Fonte: SUPERVASCO.COMMais lidas
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