Felipe relembra início díficil e analisa sua atual fase no Vasco
Assim que pisar o gramado de São Januário nesta quarta-feira para enfrentar o Náutico, às 21h50, pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, um verdadeiro filme, iniciado em novembro de 1996, irá passar pela cabeça do meio-campo Felipe, que completará a marca de 300 jogos com a camisa do Vasco. Além de uma placa comemorativa, preparada pelo clube, o jogador irá atuar com o número 300 nas costas do uniforme \"Camisas Negras\".
\"Fico muito feliz de atingir essa marca. No futebol ,hoje, realmente é muito difícil conseguir essa meta. Estou muito feliz e gostaria que esse meu jogo a equipe me desse de presente a classificação\", disse Felipe.
Com páginas repletas de glórias e conquistas, a história do habilidoso meia guarda alguns capítulos especiais na lembrança do jogador. Com os olhos marejados, Felipe lembra das dificuldades no início de carreira, e dos tantos amigos que ficaram pelo caminho e não conseguiram a mesma sorte no mundo do futebol.
\"Foi um começo muito difícil para mim e para todos que treinavam comigo. Muitas crianças queriam chegar aos profissionais, tinham esse grande sonho, mas acabaram ficando pelo caminho. Da minha época, apenas eu e Pedrinho (grande amigo e companheiro de Vasco) chegamos e, infelizmente, ele não joga mais. Eu fui o único que sobrevivi\", relembra o jogador, acrescentando.
\"Quando alcançamos uma marca dessas, passa um verdadeiro filme pela cabeça. Vejo pessoas aqui dentro de São Januário que me viram crescer, que fazem parte da minha história e me sinto em casa aqui dentro. Isso valoriza ainda mais uma conquista dessas. Lembro dos treinos à noite, dos jogos assistidos, do Dinamite, que hoje é nosso presidente, como referência dentro de campo. São lembranças maravilhosas\", recorda o jogador, sem esconder a emoção.
Sem a mesma velocidade no drible que o consagrou no fim da década de 90, Felipe admite que perdeu algumas características, mas que o tempo também foi generoso ao lhe dar experiência e amadurecimento que não poderia ser visto antes.
\"Na vida é sempre assim: se você perde por um lado, como a velocidade, ganha em outro, como a experiência e a maturidade que tenho agora. Não tenho do que reclamar, estou muito feliz pelo meu momento aqui no Vasco\", disse o jogador que não estabelece uma data para findar sua carreira. Segundo ele, enquanto conseguir apresentar um futebol de alto nível, como vem fazendo, ainda vai desfilar sua categoria pelos gramados brasileiros com a camisa do Vasco.
\"Não tenho uma data estabelecida. Pode ser em 2012, pode não ser. A única certeza que tenho é que não vou ficar me enganando. Vou jogar enquanto tiver condições de render em alto nível. Se não der mais, eu paro. Não vou empurrar mais seis meses ou um ano\", concluiu o camisa 6 cruzmaltino.
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