Felipe: "Jogo coletivo é responsável pelo sucesso do ataque"
Depois de chegar ao Vasco e arrumar a cozinha, promovendo treinos específicos no setor defensivo, que sofreu apenas um gol nos últimos quatro jogos, o técnico Ricardo Gomes já tratou de dar uma atenção extra a outra área que vinha sofrendo: o ataque. Com 18 gols marcados em três jogos, o Cruz-Maltino deixou para trás uma média de menos de um por partida para atingir a incrível marca de seis em cada um dos compromissos comandados pelo novo chefe.
Quesitos como finalizações, passes e a parte física são os destaques da mudança. Para o meia Felipe, um dos que mais evoluíram, não existe surpresa alguma.
Não tem mágica. Depois da chegada do Ricardo Gomes melhoramos muito nossa parte física e passamos a jogar melhor coletivamente, algo muito necessário no futebol. Ele nos passa bastante confiança também afirmou.
Antes da chegada de Ricardo Gomes um episódio, inclusive, deixou os vascaínos com a pulga atrás da orelha. A fase já era ruim e o capitão Carlos Alberto, antes referência, arrumou as malas e foi para o Grêmio. Mas ninguém esperava que Jéferson, renegado em 2010, fosse assumir a missão de substituí-lo com tanta competência e se tornar o principal personagem do novo Vasco de 2011.
A entrada do Jéferson ajudou demais. Ele é um jogador moderno, cria bastante e ainda ajuda muito na marcação elogiou Felipe.
A mudança de postura não é percebida apenas dentro de campo.
Fora dele, a torcida vascaína já começa a resgatar o orgulho de vestir a camisa do Gigante da Colina, algo perdido no início de 2011.
Como espectador, Prass comemora
Com apenas um gol sofrido nos últimos três jogos, o goleiro Fernando Prass vê do gol a melhora da equipe vascaína.
Além de uma defesa confiante, ele observa de longe a rede adversária balançar cada vez mais enquanto tem cada vez menos trabalho.
Um dos fatores da melhora, para o goleiro, é na confiança da equipe e, com isso, outros aspectos se acertam.
Estamos melhorando e a questão psicológica também mudou. Anteriormente estávamos correndo até mais do que hoje, mas agora estamos mais confiantes e essa confiança nos deu mais qualidade e organização analisou.
De acordo com o camisa 1, as goleadas serviram para melhorar a autoestima, mas não necessariamente essa era uma obsessão dos jogadores vascaínos.
Sabemos que ganhar de 1 a 0 já seria bom finalizou o goleiro
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)
- SuperVasco