Futebol

Ex-Vasco, Everton Costa revela conversa com Guiñazu sobre momento do clube

Everton Costa parou de jogar, mas está longe de abandonar o futebol. Os treinos e jogos foram substituídos por livros e cursos. Com o sonho de virar treinador, o ex-atacante, obrigado a interromper a carreira por um problema no coração, frequenta busca qualificação em gestão esportiva. Frequenta cursos. Em um deles, na noite desta segunda-feira, no Rio, comentou a situação do Vasco, um dos últimos clubes que defendeu. Disse confiar na recuperação no Brasileirão especialmente pelo trabalho de Doriva. 

Com apenas três pontos, o Cruz-Maltino é o 19º colocado. Perdeu os últimos quatro jogos. Terminou na zona do rebaixamento quatro das sete rodadas. O sucesso do título do Carioca deu lugar a dúvida no nacional. Não para Everton...   

- É uma situação incômoda. Nenhum jogador quer isso. Tenho amigos lá. Sei como é. Já passei por isso. É complicado. Eles têm o Doriva, um treinador que provou ser excelente, ao ser campeão carioca. Isso é por pouco tempo. Vai subir na tabela. Lá embaixo não é lugar do clube - disse Everton, presente ao Footlink, um ciclo de encontros que debate o futebol, organizado por Paulo Angioni, atual gerente de futebol do Vasco, para completar:   

- Falo com Guiñazu. Ele diz que está difícil. Mas lhe disse para erguer a cabeça. Isso é passageiro.   

Na edição desta segunda, o evento teve como teve o futebol de base. Paulo Roberto Falcão, Sebastião Lazaroni e Mauricio Barbieri debateram o assunto. No próximo dia 10 de agosto, o tema será os Jogos Olímpicos de 2016.

Everton Costa sofreu uma arritmia cardíaca no dia 16 de abril do ano passado, quando defendia o Vasco em jogo pela Copa do Brasil. Com diagnóstico de miocardite (inflamação do miocárdio), fez uma cirurgia para a implantação de um desfibrilador no coração, no dia 11 de junho. 

Em razão do uso do desfibrilador, os médicos do Coritiba (clube para o qual o jogador retornou em janeiro desse ano, após fim do empréstimo do Vasco), aconselharam Everton a abandonar o futebol. Seria temerário jogar com o aparelho implantado, já que não poderia sofrer pancadas no local.

Fonte: ge