Futebol

Ex-Vasco, Alan Kardec diz que ficará na China em 2018

Muitos jogadores aproveitam as férias e viajam para locais famosos, praias paradisíacas e destinos muito badalados. Para o atacante Alan Kardec, que hoje defende o chinês Chongqing Lifan, os dias longe dos gramados servem para curtir a família e os amigos. Principalmente os que dividem com ela uma mesma paixão: a pesca esportiva. No Brasil após o término do Campeonato Chinês, Kardec se mandou para a Amazônia em busca dos grandes peixes e histórias de pescador. Saiu bem na foto, garante ter pego um tucunaré-açu de oito quilos e revela todo seu amor por essa atividade que cada vez mais se torna especialista.

Kardec, que é natural de Barra Mansa, deixa claro que a pescaria faz parte de sua vida desde a infância. Seu pai o levava para pescar, bem cedo teve até uma experiência em alto mar, em Angra dos Reis. Hoje em dia, qualquer tempo livre, principalmente no Brasil, é motivo para juntar os amigos, preparar os equipamentos e sair em busca dos gigantes dos oceanos e dos rios.

- Na verdade, a pescaria é um lazer. Como sempre gostei de pesca, mas nem sempre entendi muito, acabei melhorando muito nos últimos anos. E esse lazer acaba se tornando uma paixão, cada vez que pesco vou em lugares diferentes. Acabo aprendendo técnicas diferentes. No começo, chegava em uma loja e comprava milhares de coisas de acessórios, e hoje abro meu arsenal de equipamentos e tem um infinito de materiais. Mas não consigo usar todos, porque nem todos se encaixam nas pescarias. Gosto de pescar tucunaré, robalo. Além de pescas em alto mar. A pesca serve para muitas coisas, principalmente para deixar a pressão do dia a dia. Dou muitas risadas, e ficam aquelas histórias de pescador - afirmou o atacante.

Equipe de pesca e camisa personalizada:

- Essa camisa personalizada não passou de uma brincadeira. Eu estava conversando com meu cunhado, alguns amigos de São Paulo, e pensamos. Vamos criar um time e tal? Tentamos inventar o Team Soccer Fishing, que tem a ver com futebol e pesca. Pensamos em algo legal, mas sem compromisso. Temos nosso grupo de pesca, esse que foi para a Amazônia. Todo mundo conseguiu aval das esposas. A ideia do uniforme foi por lazer, costumamos pescar muito em Angra, Santos, são os principais locais que costumo pescar.

"Vale-pesca" da esposa para conhecer a Amazônia:

- Até brinco com minha esposa, ela deu o vale para ficar quase dez dias na Amazônia. Ela sabia que era um sonho conhecer a Amazônia, saber como é a pesca lá. Então, conversei com ela e deixei tudo organizado. Foi um sonho realizado. Quem gosta de pesca precisa pelo menos uma vez na vida fazer esse batismo na Amazônia, conhecer e ver o cuidado que as pessoas têm com os peixes e meio-ambiente. Ficamos em um barco que é hotel, que além dos pescadores tinha 13 tripulantes, que ajudaram muito. Foi muito legal.

Histórias do pescador Kardec:

- Rapaz, é tanta história. Se eu for responder isso, você vai ficar dez minutos aí. Mas o que fica é a competitividade, quem pega o maior peixe. E eu peguei um tucunaré-açu de oito quilos que foi meu recorde. Sempre tive o sonho de fisgar esse gigante e ver como é lindo. E logo após colocamos na água para que possa crescer, ele cresce mais. É muita história, você fica num barco praticamente 24 horas. Você sai para pescar com o guia e mais uma dupla, quando retorna no fim do dia começam as histórias. Meu pai ganhou um troféu por ter pego o maior peixe em uma pescaria, que foi um peixe de couro. Daí os outros começam a sacanear dizendo que foi comprado (risos). Mas é sempre uma experiência maravilhosa.

Fica na China em 2018?

- Será meu último ano de contrato na China, se tiver chance de permanecer vou dar continuidade ao trabalho. É uma fase de crescimento deles. Poder participar disso será muito importante. Tenho vontade de voltar ao Brasil no futuro, não sei se vai ser esse ano. No futebol, as coisas acontecem muito rápido.

Fonte: ge