Ex-vascaíno pede dispensa da Seleção Brasileira de Basquete
Mais uma vez, às vésperas de uma convocação para competição importante, o pivô Maybyner Rodney Hilário, o Nenê, do Denver Nuggets, pediu dispensa após ter sido chamado para a seleção brasileira de basquete, que irá disputar em agosto o Pré-Olímpico da modalidade, em Mar del Plata, na Argentina, de 30 de agosto a 11 de setembro.
Desde os Jogos de Atlanta, em 1996, o Brasil não se classifica para as Olimpíadas, no torneio masculino de basquete. Por meio de seu agente, Alex Santos, Nenê enviou um curto comunicado: \"Maybyner Hilário (Nenê) está solicitando dispensa da seleção da Copa América por motivos contratuais e pessoais\".
De acordo com o blog americano NuggLove.com, Nenê poderá continuar no Denver ou se transferir para outra equipe. Nenê estaria interessado em permanecer no clube, mas não se sabe se a proposta da equipe é suficiente para o atleta. De acordo com o o agente de Nenê, Dan Fegan, o brasileiro é o número um entre os pivôs que estão no mercado este ano, talvez um dos três jogadores mais atraentes ao mercado da NBA atualmente. A excpectativa é a de um acerto antes de 30 de junho, quando o novo acordo de negociação coletiva for arranjado.
Nenê está na NBA desde 2002, depois de ter feito uma rápida porém vitoriosa carreira pelo Vasco. Esta não é a primeira vez em que Nenê pede dispensa da seleção. Ano passado, quando ele se preparava para retornar à seleção, ele acabou sendo cortado da equipe nacional devido a um estiramento muscular ocorrido durante o amistoso entre Brasil e França, em agosto, semanas antes do começo do Mundial da Turquia. O atleta foi cortado e substituído por JP Batista. O Mundial seria a primeira vez desde 2003 em que Nenê, Leandrinho Barbosa e Anderson Varejão - todos da NBA - defenderiam juntos a seleção.
Em 2007, Nenê e os demais atletas brasileiros na NBA não haviam participado dos Jogos Pan-Americanos, mas tomaram parte no Pré-Olímpico de Las Vegas, nos EUA, onde o Brasil, mais uma vez, fracassou na luta pela classificação olímpica.
Um ano antes, em 2006, por exemplo, ele enviou um fax para a CBB, para fazer tal solicitação, devido a uma cirurgia no joelho. Antes, em 2004, quando o Brasil tentava sua vaga nas Olimpíadas de Atenas - acabou não conseguindo - o jogador afirmara que não atuaria pela seleção enquanto Gerasime Bozikis, o Grego, fosse presidente da CBB.