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Ex-técnico da Venezuela e outros foram oferecidos

O nome de Vanderlei Luxemburgo foi colocado à mesa pelo Vasco pouco tempo depois de Alberto Valentim ser demitido. No início, de maneira tímida, lá no fim da fila, uma vez que tinha menos aprovação que outros cogitados e sondados, como Jorge Jesus, Diego Aguirre e Dorival Júnior. Porém, ao contrário do trio, que apresentou motivos para não abrir negociação, o ex-treinador da seleção brasileira e do Real Madrid se mostrou disposto a conversar e, diante das circunstâncias, subiu seu status, tornando-se o principal alvo para comandar a equipe que hoje ocupa a lanterna do Campeonato Brasileiro.

Contou a seu favor em detrimento dos chamados "treinadores da nova geração" o rótulo de "cascudo", característica que foi colocada como básica após as passagens recentes de Zé Ricardo e Valentim, mais novatos na função na categoria profissional.

Interlocutores fizeram um "meio de campo" entre Luxemburgo e o empresário Carlos Leite, que estavam com uma relação estremecida. O agente possui passe livre em São Januário.

Em São Paulo onde chegou a gravar até mesmo um vídeo ontem para provar que estava na capital paulista, o técnico tomou conhecimento do interesse do Vasco e a situação tende a evoluir.

No Cruzmaltino, Vanderlei tinha como antigo aliado o ex-diretor-executivo de futebol Alexandre Faria, demitido no último domingo. Por lá, porém, segue o coordenador-técnico, Paulo César Gumão, amigo de longa data.

Preocupa somente no clube a personalidade do técnico, que por carregar um currículo pesado - apesar de não apresentar um trabalho expressivo há anos - ainda mantém um status que é visto com cautela na mesa de negociações.

A última vez que Luxemburgo treinou uma equipe foi em 2017, no Sport.

Ex-técnico da Venezuela e outros são oferecidos

Cientes da necessidade do Vasco de contratar um treinador, os empresários têm feitos muitas ofertas dos mais variados perfis nos últimos dias. Um dos nomes sugeridos - inclusive com documento assinado pelo próprio técnico autorizando a negociação - foi o de César Farías, que comandou a Venezuela de 2007 a 2013 e obteve alguns feitos, como ser o único a ter vencido a seleção brasileira à frente da equipe venezuela (em 2008) e ter alcançado a melhor colocação do país na Copa América: o quarto lugar, em 2011. O presidente vascaíno Alexandre Campello, porém, não se animou num primeiro momento.

Fonte: UOL Esporte