Ex-presidente do rival revela contrapartida à Barra por reforma de SJ
Delair Dumbrosck, ex-presidente do Flamengo, elogiou o projeto de reforma de São Januário e revelou conversa com o prefeito Eduardo Paes sobre o que a Câmara da Barra da Tijuca pediu em contrapartida para que o processo tivesse novos passos. O bairro é uma das regiões escolhidas para receber o potencial construtivo do estádio do Vasco.
Delair é presidente do órgão e foi mandatário do Rubro-Negro em 2009, ano em que o clube venceu o Brasileiro. Na manhã desta quarta-feira (29) houve Audiência Pública para debater o assunto.
O que aconteceu
O evento aconteceu na Barra da Tijuca e contou com a presença de Pedrinho, presidente do Vasco. Rodrigo Dinamite, filho de Roberto Dinamite, também esteve no local.
Queria parabenizar o Pedrinho, que tenha sucesso. Embora rubro-negro, uero ver o Vasco bem. E acho que toda a cidade quer ver. E outro detalhe é que acho que vai ajudar a trazer o modernismo para aquela área, que precisa. E ao Sérgio Dias, pelo belo projeto
Delair Dumbrosck
Dumbrosck pontuou o que a Câmara da Barra apresentou a Eduardo Paes. Ele também citou possíveis projetos do Flamengo, clube do coração dele.
Deixamos acertado com o prefeito um pacote de obras que vai influenciar muito a Barra da Tijuca para que não se crie problema com o PL, e deixamos acertado que qualquer PL que vier, até mesmo do Flamengo, meu clube, vamos ter de sentar com o prefeito e negociar com ele o que vamos receber aqui [Barra da Tijuca]
Delair Dumbrosck
Presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca e ex-presidente do Flamengo, Delair Dumbrosck garante que não irá atrapalhar projeto de São Januário do Vasco, mas fez contrapartidas ao prefeito Eduardo Paes e recebeu um sinal positivo do político
— Bruno Braz (@brazbruno) May 29, 2024
As contrapartidas serão… pic.twitter.com/F3GBrAnqkq
"Esse entendimento foi benéfico. Quero desejar sucesso ao Vasco. Ganhamos também. Tem muito vascaíno na Barra. Esse é o entendimento que fizemos com o prefeito, e qualquer novo PL que bata na Câmara venha a se discutir o que vamos receber de benefício. Não é o bairro, é a cidade", completou.
O presidente da Câmara da Barra fez algumas das pontuações feitas aos órgãos públicos. "Deixamos alinhado com o prefeito a extensão do Via Parque até a entrada da linha Amarela, a construção de dois viadutos, seria uma paralela à [Avenida] Ayrton Senna. Todo mundo sabe o que é passar na Ayrton Senna 16h, 17h. Outra é uma rótula ali no Alfa Barra. No dia 19 o prefeito vai estar aqui na Câmara para apresentar".
Pedrinho também falou durante a Audiência Pública. Ele ressaltou que é morador da Barra da Tijuca e apontou entendimento às ponderações de Dalair Dumbrosck.
Sou morador da Barra há 25 anos e faz muito sentido o que falou. Como vascaíno, representante de uma torcida imensa, e como cidadão, a modernização de São Januário tem um impacto econômico na cidade. (...) O estádio do Vasco tem uma representatividade social e econômica para o Brasil e para o mundo. A assinatura do potencial construtivo tem um impacto gigantesco
Pedrinho
O que é Potencial Construtivo?
A legislação urbanística da cidade determina limites para edificações nas diferentes regiões — ou seja, quanto poderá ser construído em um terreno em cada bairro. No caso de um estádio de futebol, nem todo esse limite é utilizado — já que não há construção no gramado, por exemplo.
Em São Januário, um total de 197 mil metros quadrados de construção autorizada pela legislação não serão utilizados. O projeto permite que essa área seja negociada para ser aplicada em outras regiões, onde a área máxima construída seria menor pela legislação local.
O índice de aproveitamento desse potencial varia de acordo com a área. Na transferência para a região da Avenida Brasil, por exemplo, cada metro quadrado transferido de São Januário vai gerar um aproveitamento de 1,73 metro quadrado. Ou seja, quem adquirir 100 metros quadrados de potencial poderá construir 173 metros quadrados em um terreno na Avenida Brasil.
Já os trechos da Barra da Tijuca terão aproveitamento significativamente menor: cada metro quadrado transferido de São Januário poderá se transformar em áreas construídas que variam de 0,21 a 0,52 metro quadrado. Ou seja, 100 metros quadrados de São Januário virariam de 21 a 52 metros quadrados, dependendo do trecho.
O UOL apurou que três empresas estão dispostas a comprar o potencial construtivo de São Januário: uma famosa rede de hospitais, uma construtora e um fundo imobiliário.
Presidente do Vasco, Pedrinho pretende iniciar as obras em dezembro de 2024. O projeto de ampliação e modernização prevê um estádio para cerca de 47 mil pessoas.
Fonte: UOL EsporteMais lidas
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