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Ex-dirigente afirma que Parque Aquático representa risco de morte

Conforme noticiou o LANCE! na edição de ontem, o Parque Aquático de São Januário, que já foi referência no mundo, foi desativado em janeiro e, hoje, encontra-se em estado de abandono, com possíveis focos de dengue. Recentemente, um reboco da marquise do estádio de futebol, que já estava passando por uma reforma, caiu no gramado. Levando isso em conta, a estrutura do Parque Aquático - que é bem pior por estar largado - pode causar acidentes gravíssimos e até fatais a funcionários e sócios do clube, alunos do Colégio Vasco da Gama e até a pedestres que circulam pela calçada da Rua General Almério de Moura.

O Vasco enfrenta graves problemas financeiros, porém, para Fred Lopes, que deixou a vice-presidência de patrimônio do Cruz-Maltino há pouco mais de um ano, o mínimo que a atual diretoria poderia fazer é cuidar da segurança do local.

- A situação financeira é muito difícil. Então, não dá para ter a reforma do Parque como prioridade. Mas, pelo menos, as questões de segurança e limpeza precisam ser resolvidas, porque hoje, o Parque representa risco de morte. Assim como caiu um reboco da marquise do estádio, pode cair do Parque também -destacou o ex-dirigente.

Com a proximidade das eleições presidenciais do clube, que serão realizadas no ano que vem, o ambiente na Colina respira cada vez mais polílica. E, segundo Fred Lopes, que também é conselheiro do Vasco, a questão da reforma peca justamente neste ponto. Para resolvê-la, a diretoria, comandada por Roberto Dinamite, deveria buscar um parceira

- Essa questão do Parque virou uma coisa política. Parte do conselheiros querem um tipo de reforma eos outros que seja de um modo diferente. A diretoria deveria decidir se quer o Parque ou não. E, para reformá-lo, uma saída seria buscar uma empresa parceira dentro do mercado - ressaltou Fred Lopes.

Os problemas no Parque Aquático de Sáo Januário não preocupa apenas os torcedores do Vasco, mas também moradores e comerciantes das proximidades. A reportagem do LANCE! esteve em um restaurante na Rua Amazonas, que fica a poucos metros da sede cruz-maltina. e constatou a preocupação.

- Tem muita sujeira lá mesmo, realmente está abandonado. E ainda mais num local cheio de criança, é pior ainda. Para nós. que recebemos muitos clientes na hora do almoço, pode ser um perigo. Se eles ficam sabendo disso, podem ficar com medo e deixar de vir - disse Anderson de Oliveira Santanna, de 40 anos, que é cozinheiro do estabelecimento.

Fonte: Lancenet!