Futebol

Ex-atacante do Vasco, Valdir Bigode, confirma: "Cheguei ao Benfica...'

Valdir Bigode foi um dos principais atacantes do futebol brasileiro na década de 90, com passagens icônicas pelo Vasco da Gama, São Paulo, Botafogo, Atlético Mineiro e Santos. E provavelmente teve o melhor momento da sua carreira defendendo o Gigante da Colina, quando foi peça fundamental do elenco que conquistou o então inédito tricampeonato carioca durante os anos de 1992, 93 e 94.

Especializando-se como técnico, Bigode, que ainda continua fiel ao estilo capilar que lhe rendeu o seu apelido,  deu uma entrevista ao site português Maisfutebol onde falou um pouco sobre sua carreira e sua passagem pelo Benfica, onde disputou apenas treze partidas, mas balançou as redes seis vezes.

Entrevista

Primeiramente, o ex-atacante foi questionado sobre o seu icônico bigode, que cultiva até os dias de hoje. Valdir apontou que adotou o estilo aos 16 anos e não o abandonou, mesmo aos 49. De acordo com ele, se sua esposa o visse sem bigode, teria um treco, e o “adereço” se tornou mais famoso que ele. 

Quando perguntado sobre sua carreira de técnico, o ex-jogador aponta que porta a Licença A (nível máximo), possuindo experiência suficiente para treinar qualquer time, seja grande ou pequeno, do Brasil ou de Portugal. Mas enquanto uma equipe não o contrata, ele tem se dedicado aos seus negócios, como uma academia de futebol e uma propriedade que ele aluga para a realização de eventos. 

Bigode ainda falou um pouco sobre sua fase no comando vascaíno, quando após passar quatro anos como adjunto recebeu a oportunidade de ser efetivado como treinador principal. Na ocasião, ele comandou a equipe em seis partidas, onde venceram duas e empataram quatro, no entanto, com esses resultados a diretoria do clube resolveu demiti-lo. 

Valdir aponta que a situação do Vasco não é das melhores atualmente, já que a equipe disputa a Série B do Brasileirão e não voltará para elite do futebol nacional nesta temporada. E boa parte disso se deve à disputa acirrada para o retorno à Série A, onde qualquer deslize cometido ao longo da competição pode deixar uma equipe longe do acesso.

Atualmente, a Série B é um dos torneios mais competitivos do futebol nacional e tem atraído tantos torcedores e palpiteiros quanto a primeira divisão. Com isso, a busca por plataformas de apostas que cobrem o campeonato viram um aumento surpreendente de acessos, sendo que o leovegas é confiável e disponibiliza odds aumentadas e promoções para apostas no futebol brasileiro. Ele também conta com um aplicativo especialmente desenvolvido para mobile que além de ter palpites para as modalidades esportivas, ainda conta com diversos jogos de cassino, vários deles com uma versão gratuita. 

Sem espaço na seleção

Apesar das suas boas atuações e seus mais de 100 gols marcados somente pelo Vasco, Bigode não teve grandes oportunidades na seleção brasileira, e segundo ele, isso se deve à grande concorrência da época. 

Para o artilheiro, ele provavelmente nasceu na época errada, já que tinha que disputar uma vaga com monstros sagrados, como Romário, Ronaldo Fenômeno, Bebeto e Edmundo. Dessa forma, apesar de ser um ótimo atacante, o nível dos concorrentes era alto demais, superior ao dele, como o próprio bigode ressalta.

Esses atacantes lendários foram responsáveis por tornar o futebol brasileiro arrasador na década de 90 e anos 2000, onde muitos torcedores acabaram se apaixonando ainda pelos clubes que eles defendiam. 

Curta passagem no Benfica

Quando questionado sobre sua passagem pelo Benfica, Valdir afirmou que ela foi bem curta, mas ele acha que conseguiu deixar uma boa impressão. Sendo que ele balançou as redes em dois clássicos, duas vezes contra o FC Porto e uma contra o Sporting. Valdir ainda esclareceu que não permaneceu no time português por conta dos diversos problemas financeiros que o time passava na época.

Como o time português não teve como pagar por seu passe, o São Paulo acabou negociando o atacante com o Atlético Mineiro. Segundo o artilheiro, sua passagem por Portugal foi muito boa, contudo, “cheguei ao Benfica na hora errada e isso persegue-me até hoje”. 

Fonte: SUPERVASCO.COM