Eurico Miranda caiu nas graças do grupo vascaíno
O estilão de pouco sorriso acompanhado do tradicional charuto ainda é impactante para muitos, mas para os jogadores do atual elenco do Vasco significa uma pessoa cumpridora da palavra e adepta de mimos que têm deixado os atletas com sorrisos de orelha a orelha.
Com 72 anos recém-completados nesta terça-feira e livre de um câncer no pulmão, Eurico Miranda caiu nas graças do grupo que ostenta 34 jogos de invencibilidade.
Os trunfos para alcançar tão condição foram conquistados, principalmente, com salários em dia – algumas vezes pagos até antecipadamente, como neste mês – e premiações após vitórias importantes, o chamado "bicho".
Entre uns e outros gritos de "casaca", hoje pedidos ao presidente pelos próprios jogadores, a relação teve o "gelo quebrado" e foi contemplada antes da vitória por 2 a 0 sobre o Joinville com um bolo e a canção de parabéns em alusão ao aniversário, ainda na concentração da cidade catarinense.
O mesmo gesto foi repetido tanto pelos atletas, no gramado, quanto pelos torcedores presentes à Arena Joinville nesta terça.
"Passamos por maus bocados ano passado (no rebaixamento) e ele (Eurico) foi um cara que segurou muita coisa. Às vezes parece que ele é arrogante para vocês (jornalistas), mas nos ajudou bastante, deu a cara para bater pelo clube e hoje, principalmente, foi um modo que fizemos de agradecimento pelo que ele faz por nós", disse o zagueiro e capitão Rodrigo.
Seu companheiro de defesa Luan foi na mesma linha e lembrou das promessas cumpridas:
"O Vasco é tudo para ele. Ele respira o Vasco. Às vezes chega ao clube às 7h e vai embora às 19h. A história dele fala por si só. É um companheiro total e sempre honrou as palavras que prometeu. Tudo o que prometeu, cumpriu. Então a gente dá a vida por ele. Essa vitória foi para ele".
REMANESCENTE DO "TREM-BALA" CUTUCA DINAMITE
Único remanescente do chamado "Trem-Bala da Colina" - elenco que foi campeão da Copa do Brasil de 2011 - o atacante Eder Luis fez um comparativo entre as duas épocas e não teve dúvidas em enaltecer Eurico. Naquele período, o presidente era Roberto Dinamite e os atrasos salariais chegaram aos três meses.
"Quando vim para o Vasco naquela época, diziam que era um clube grande, mas quando cheguei, parecia que a única coisa que tinha de grande era só a torcida. Ficamos três meses com salários atrasados e a sorte é que aquele grupo se uniu muito. Agora, não. Agora o Vasco está agindo como um clube grande. A estrutura que nós temos hoje com o Caprres (Centro Avançado de Recuperação e Rendimento Esportivo) não fica atrás de clube grande algum. Ele está construindo um campo de treinamento para a gente. Nós estamos com os salários em dia. Nunca atrasou. E a gente sabe da situação de saúde do presidente, e ele está sempre conosco", declarou em entrevista ao UOL Esporte.
Fonte: UOL EsporteMais lidas
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