Futebol

Eurico ainda tenta anulação da partida

Com a decisão da juíza Maria da Penha Nobre, da 3a Vara Empresarial do Rio, de tirar o clássico de hoje, entre Vasco e Fluminense, de São Janúario e transferi-lo para o Maracanã, o sentimento de insatisfação tomou conta dos dois clubes. Para o presidente do Vasco, Eurico Miranda, os direitos do clube estão sendo cerceados, mas descartou um possível não comparecimento do time para a partida.

- Isso é uma afronta ao Vasco. Se não tivessem as sanções da CBF, dificilmente jogaríamos no Maracanã - afirmou o presidente.

Eurico ainda não desistiu do direito de poder jogar o clássico em São Januário e tentará, até o último minuto, adiá-lo.

-Até agora o jogo está marcado para o Maracanã, mas não esperem que eu compareça ao estádio, pois pode ser que não ocorra a partida. E não conseguindo valer o seu direito, o Vasco não assumirá a responsabilidade do jogo - avisou.

Nas Laranjeiras, o técnico do Fluminense, Oswaldo de Oliveira, demonstrou irritação com a ameaça de cancelamento. Para ele, o importante é que o jogo aconteça, seja em São Januário ou no Maracanã.

- O cancelamento do jogo representa um retrocesso no avanço que o futebol brasileiro teve nos últimos anos. Vai ser uma mancha no campeonato. Esse tipo de coisa pertence ao passado. O profissionalismo não permite que fatos como esse aconteçam. É lamentável. Falo como técnico, desportista e cidadão - disse Oswaldo, visivelmente revoltado.

Como as roletas dos dois estádios são incompatíveis, os torcedores que já haviam comprado ingressos para o jogo terão de fazer a troca, que começou ontem nas bilheterias das Laranjeiras e do Maracanã.

Confira na reportagem abaixo os detalhes.

Fonte: Lance