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Eurico acusado de estar por trás de briga por vestiários

No último domingo, horas antes do início do clássico com o Fluminense, membros da comissão técnica do Vasco foram pegos de surpresa ao chegar no vestiário normalmente destinado à equipe nos jogos no Maracanã e encontrar o local fechado com um cadeado. A informação obtida pelos supervisores cruzmaltinos era de que o Tricolor, como mandante, utilizaria o ambiente localizado à direita das cabines de rádio. A notícia não foi bem recebida em São Januário e logo teve uma resposta do presidente Roberto Dinamite, que convocou uma reunião no estádio.

O presidente Roberto Dinamite, acompanhado do gerente de futebol Carlos Alberto Lancetta, teve um encontro com representantes da Suderj e do Fluminense para questionar a mudança de vestiário, já que o Vasco utiliza o local há quase 30 anos em todas as suas partidas no Maracanã. Após a reunião, tudo voltou a normalidade e o clube da Colina ficou à direita das cabines de rádio.

Para piorar a situação, duas informações chegaram aos ouvidos da atual diretoria vascaína e não foram bem recebidas por Roberto Dinamite e seus correligionários. A primeira delas era que a diretoria tricolor queria ver René Simões atrás do bandeirinha, principalmente para que o auxiliar de Carlos Eugênio Simon fosse pressionado pelo comandante do Fluminense.

A segunda versão ainda não foi digerida pela diretoria. Na última sexta-feira, o ex-mandatário Eurico Miranda e o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, teriam se encontrado e decidido por tal atitude. A informação apurada pelo GLOBOESPORTE.COM foi a de que a medida foi tomada pelo Tricolor a pedido do ex-dirigente cruzmaltino, que teria a intenção de desestabilizar o elenco e a comissão técnica do Vasco, que ainda não tinha vencido nenhum clássico em 2008.

Fonte: ge