Estudo sobre problemas no Engenhão pode levar até 60 dias
Em reunião nesta quarta-feira, na prefeitura do Rio, o presidente da Riourbe, Marcos Vidigal, e da concessionária responsável pela construção do Engenhão, Armando Queiroga, falaram sobre a polêmica interdição do Estádio Olímpico João Havelange. Ainda não há dados exatos sobre a questão, mas a intenção é investigar o que gerou o problema na estrutura da cobertura do estádio.
Se a falha for de execução das obras, a própria prefeitura será responsável pelos custos de recuperação. No entanto, caso o problema tenha ocorrido em razão do projeto, o Consórcio Odebrecht-OAS será responsabilizado. No encontro, Marcos Vidigal e Armando Queiroga conversaram com a imprensa.
Foi constatado um deslocamento nos arcos que formam a estrutura da cobertura. Isso pode causar um desabamento. Vamos fazer um estudo que deve levar aproximadamente de 30 a 60 dias e nele pretendemos fazer um laudo do que realmente aconteceu, disse Queiroga.
O Botafogo, que faz a gestão do Engenhão, trabalha com margem de prejuízo inicial em torno de meio milhão de reais, segundo Mauricio Assumpção, presidente do clube.
O projeto do Engenhão foi elaborado pelos arquitetos Carlos Porto, Gilson Santos, Geraldo Lopes e José Raymundo Ferreira Gomes. O consórcio vencedor foi a Odebrecht-OAS, que trabalhou sob fiscalização da Riourbe, da Secretaria Municipal de Obras. Vale lembrar que o período de garantia dado pelas empreiteiras expirou em 2012.