Futebol

Estrangeiros tem história de sucesso no Vasco

Montoya, Yotún e Tenório - os estrangeiros do elenco atual - são parte de uma longa história que começou em 1916, quando o Vasco montou o seu primeiro time de futebol, no qual estavam presentes vários portugueses. De lá para cá, muitos “gringos” brilharam em defesa do nosso clube. Dentre eles, Vale citar os argentinos Rafagnelli, zagueiro campeão sul americano em 1948 e o goleiro Andrada, ídolo e campeão brasileiro de 1974.

Na década de 1930 até a primeira metade dos anos 40, o futebol brasileiro viveu uma era batizada de “platinismo”. Foi neste período que o Vasco teve mais estrangeiros, tais como Nena, Carnieri, D’Alessandro, Villadoniga, Kuko, Luna, Poroto, Figliola, Dacunto, Alfredo González, Berascochea, Gandula e outros.

Enquanto atletas argentinos e uruguaios migravam aos montes para o Brasil, apenas os craques daqui emplacavam por lá, como os ex-vascaínos Domingos da Guia, no Boca Juniors, e Feitiço, no Nacional de Montevidéu.

O “platinismo” se justifica pelo fato de o profissionalismo ter sido implantado no futebol brasileiro em 1933, enquanto que na Argentina e no Uruguai o amadorismo já estava morto e enterrado há tempos. Além disso, o Brasil era na época um país essencialmente agrário, social e economicamente menos desenvolvido em relação aos vizinhos do sul.
Foto:Campeonato Sul Americano de 1948: Rafagnelli é o terceiro em pé, entre o goleiro Barbosa e Danilo.

\"Estrangeiros\"

Fonte: Facebook do grupo político Identidade Vascaína