Estatísticas mostram que cruzamentos têm sido a principal arma do Vasco
Os cruzamentos têm sido a principal arma do Vasco de Maurício Barbieri no Campeonato Brasileiro. No entanto, a dependência do fundamento para criar jogadas é um dos maiores motivos de críticas ao trabalho do treinador até aqui. Entre todas as equipes da Série A, ninguém depende mais de bolas aéreas para finalizar e marcar do que o Vasco.
Ao todo são 193 cruzamentos do Vasco nas sete primeiras rodadas do Brasileirão, sendo o segundo nesse quesito. O líder é o Palmeiras, com 204. O time carioca é a equipe que mais acertou cruzamentos no campeonato: 47 - uma média de 6,7 por jogo.
No entanto, são 146 cruzamentos errados no total, uma média de 20,8 por jogo. A taxa de acertos é de 24,35%, a segunda melhor entre as equipes do campeonato. Apesar do bom índice de aproveitamento nos cruzamentos, o que chama a atenção é a dependência do fundamento para finalizar jogadas.
Das 83 finalizações do Vasco na competição, 45 tiveram como origem a bola aérea - mais da metade. Segundo o Espião Estatístico, é a equipe que mais depende do jogo aéreo no Brasileirão.
Times que mais usam o jogo aéreo para finalizar no Brasileirão
A dependência também se reflete nos gols. O Vasco balançou as redes oito vezes no campeonato, sendo que seis delas vieram de bolas aéreas.
Percentual de gols aéreos por equipes no Brasileiro
Confira os dois gols que não foram de jogadas pelo alto
Gol de Pedro Raul, contra o Fluminense, no empate em 1 a 1
A jogada inicia quando o Vasco aperta a saída de bola do Flu, Fábio sai tocando errado nos pés de Alex Teixeira, e Pedro Raul empurra para o gol vazio.
O gol de Pedro Raul contra o Fluminense
Gol de Galarza, contra o São Paulo, na derrota por 4 a 2
Erick Marcus dribla, toca para Carabajal, que cruza para Galarza dominar e chutar bonito. Apesar de ter sido um cruzamento, não configura como jogada aérea pela altura da bola no passe.
O gol de Galarza contra o São Paulo
A dificuldade do Vasco em jogos que "precisa propor", seja pelo favoritismo ou pelo mando de campo, é ainda mais evidente. Contra o Santos, por exemplo, a equipe teve um bom início de jogo, mas sofreu o gol no primeiro tempo e depois abusou dos cruzamentos. Foram 54 bolas lançadas na área, segundo o Footstats.
Após a derrota para o Santos, Barbieri reconheceu a falta de eficiência e a dificuldade contra retrancas.
- Não é uma dificuldade do Vasco, mas de qualquer equipe. É do futebol em si, mas sem dúvidas temos que buscar soluções, e acho que a gente tentou. Cruzamos muitas bolas porque estavam fechados, mas também entramos por dentro. Tentamos de diferentes formas, mas não conseguimos eficiência e talvez um pouco de sorte - disse após a derrota por 1 a 0.
O time do Vasco apresenta números baixos na questão dos passes. Em média, o time troca 321 passes por jogo, a quinta pior marca entre as equipes na Série A. O número, por si, não é um problema, já que o Botafogo é líder e tem uma média igual, com 320 passes por jogo. O destaque é a falta de repertório, que já ecoa na torcida, por meio de protestos.
O Vasco volta a campo no sábado, às 16h, contra o Fortaleza, no Castelão. A equipe de Maurício Barbieri está na 17ª colocação, com seis pontos, na zona de rebaixamento. O time não vence há seis jogos e busca uma vitória para voltar a ter dias tranquilos.
Fonte: geMais lidas
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