eSports: Fundador da Black Dragons comenta parceria com o Vasco
A Black Dragons e o Vasco anunciaram na última semana uma parceria para a gestão da divisão de esports do clube do Rio de Janeiro. Para sanar algumas dúvidas dos torcedores do Vasco e dos próprios Dragões, o Mais Esports conversou com Pings, fundador da Black Dragons, sobre a parceria.
Na entrevista, Ping conta como foi o começo das conversas, sobre a negociação, possível hate da torcida e sobre a gestão da equipe em si; confira.
Vasco e Black Dragons firmam parceria para o esporte eletrônico. Foto: Reprodução
Segundo Pings, fundador da Black Dragons, a parceria entre Vasco e Black Dragons visa a expansão da marca do Gigante da Colina no cenário nacional de esports. Segundo o direto dos Dragões, o próprio clube carioca procurou a organização para firmar a parceria.
“Já faz um tempo que o Vasco entrou no esports e tem se movimentado para expandir mais nesse cenário. Para acelerar o processo e com maiores chances de sucesso, o clube procurou a Black Dragons para gerir a modalidade [de esports do Vasco], e aceitamos”, contou ao Mais Esports.
Uma grande parceria dessas não se faz da noite para o dia e muitas conversas são necessárias para estabelecer todas as bases aceitáveis para que o projeto siga em frente.
As negociações entre Vasco e Black Dragons não foram atravancadas. Isto porque, segundo Pings, os pensamentos das duas partes se encontravam. “[A negociação] Foi muito boa, pois ambos os lados pensam muito parecido. Inclusive esse foi o motivo de terem procurado a Black Dragons, pois sabem dos nossos ideais e valores, que são bem próximos aos do Vasco.
Ao entrar no projeto, a Black Dragons quer consolidar seus conhecimentos no cenário do futebol. Pings ainda conta que além disso, a organização pretende adquirir contatos e também fazer o projeto ter lucro.
“Acreditamos ser uma oportunidade para novos contatos e adquirir conhecimento de um cenário tão consolidado como o do futebol, mas claro que queremos também fazer o projeto ser lucrativo”, contou ao Mais Esports.
A Black Dragons e Vasco, a princípio, não irão unir as tags. As organizações seguirão separadas em suas modalidades. Segundo o fundador da própria Black Dragons, os Dragões apenas irá ajudar na gestão da divisão de esports do Vasco da Gama.
Não apenas as tags serão separadas. A equipe de staff também seguirá cada um no seu canto para administrar cada uma das equipes de ambas as instituições.
“A princípio, [as tags] serão separadas. A Black Dragons apenas ajudará na gestão do clube, e inclusive toda a staff será separada. Nada impede que um dia a gente faça alguma equipe em conjunto, mas não é a ideia original”.
E como isso será feito na prática? Questionado pelo Mais Esports, Pings revelou que, apesar de seguir separadas, a staff da organização de esports irá atuar ao lado da divisão de esports do Vasco para a tomada de decisões relacionadas ao projeto.
“Hoje usamos parte da nossa staff e trabalhamos ao lado da staff do Vasco para gerir e tomar todas as decisões no Vasco Esports, mas em breve teremos uma equipe totalmente independente para cuidar dessa gestão”.
No começo, o Vasco não terá custos com o projeto. Segundo o fundador da Black Dragons, a organização será a investidora até o “projeto ter lucro”. “A Black Dragons está investindo neste início até o projeto ter lucro, mas principalmente com realocação dos colaboradores. Com o Mercado Bitcoin entrando como primeiro patrocinador do Vasco Esports, já teremos um budget para trabalhar e expandir”, falou.
Uma parceria como esse é de grande valor. Como um clube tradicional do esporte brasileiro, o Vasco carrega consigo uma grande marca que pode ser incluída em negociações com possíveis patrocinadores.
Como sabemos, no futebol há uma rivalidade entre clube muito mais maior do que nos esports. A Black Dragons, no entanto, não ficou receosa em algum momento em perder torcedores de outros clubes de futebol com essa parceria, segundo Pings.
“Não [ficamos receosos em perder torcedores], até porque é um projeto separado e quem torce para a Black Dragons de verdade não vai deixar de torcer por isso. Mas eu acreditei sim que receberíamos alguns hates de torcidas adversárias, e por incrível que pareça foram quase zero. Todos nos apoiaram demais”, finalizou.
Fonte: MaisesportsMais lidas
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