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Entre os 12 maiores clubes, Vasco é o que foi rebaixado mais vezes

Não deu para o Vasco mais uma vez. Apesar de entrar na 38ª rodada com chances matemáticas, o time de Luxemburgo não conseguiu escapar de outro rebaixamento nessa era dos pontos corridos. Assim, com essa 4ª queda, o clube se tornou o recordista de descensos entre os 12 grandes do futebol brasileiro.

Rebaixado pela primeira vez em 2008, o Vasco voltou a cair para a Série B em 2013, 2015 e agora, em 2020. Na era dos pontos corridos, é, ao lado de Avaí, Coritiba e Vitória, o clube com mais rebaixamentos nas 18 edições disputadas.

Entre os grandes, o Botafogo, que também foi rebaixado novamente nesse Brasileirão 2020, é agora o segundo com mais quedas (3). Rebaixado em 2002, o Fogão caiu também em 2002. Em 1986, pelo regulamento original, o alvinegro também havia sido rebaixado, mas como houve mudança na edição de 1987, com a criação da Copa União, o Botafogo se manteve na 1ª divisão.

Por outro lado, Flamengo, Santos e São Paulo seguem como os únicos clubes entre os grandes e entre os ex-campeões sem rebaixamentos no Brasileirão. O rubro-negro carioca, aliás, é o único que disputou todas as edições desde o início do Robertão/Taça de Prata, em 1967. 

Rebaixamentos no Brasileirão entre os 12 grandes:
[4] Vasco (2008, 2013, 2015 e 2020)
[3] Botafogo (2002, 2014 e 2020)
2 Grêmio (1991, 2004)
2 Palmeiras (2002, 2012)
1 Atlético-MG (2005) 1
Corinthians (2007)
1 Fluminense (1997)
1 Internacional (2016)
1 Cruzeiro (2019)
0 Flamengo
0 Santos
0 São Paulo

Mais rebaixamentos no Brasileirão nos pontos corridos (2003-2020):
4 Avaí
[4] Coritiba
[4] Vasco
4 Vitória
3 América-MG
3 Figueirense
[3] Goiás
3 Ponte Preta
3 Sport
2 Atlético-GO
2 Bahia
[2] Botafogo
2 Criciúma
2 Fortaleza
2 Guarani
2 Náutico
2 Paraná
2 Portuguesa
2 Santa Cruz

Mais rebaixamentos no Brasileirão (1988-2020):
6 América-MG
[6] Coritiba
[5] Goiás
5 Santa Cruz
5 Sport
5 Vitória
4 Avaí
4 Criciúma
4 Guarani
[4] Vasco
3 Athletico-PR
3 Bahia
[3] Botafogo
3 Figueirense
3 Fortaleza
3 Náutico
3 Paraná
3 Ponte Preta
3 Portuguesa

Fonte: Coluna Rodolfo Rodrigues - UOL