Empresa oferece bilhões a Clubes por direitos do Brasileirão no exterior
Em reunião na CBF na tarde desta quinta-feira (7), os clubes tomaram conhecimento de proposta bilionária pelos direitos internacionais do Brasileiro: um total de US$ 800 milhões (R$ 3 bilhões) por dez anos oferecidos pelo fundo Prudent. Há ainda outra oferta com valor próximo por ano (não foi revelado o montante) com prazo de quatro anos. Agora, a Ernst & Young terá de conferir as garantias financeiras do grupo para saber se é uma oferta confiável.
A proposta da Prudente supera, e muito, o valor do último e polêmico acordo. No final de 2018, a BR Foot Media se comprometeu a pagar R$ 550 milhões aos clubes. Sem garantias, no entanto, não cumpriu o prometido, deu um calote nos times e a licitação acabou sendo cancelada.
O contrato é quase igual ao valor inteiro dos direitos pagos pela TV Globo para a CBF pela Copa do Brasil – que totaliza R$ 350 milhões. Com isso, os clubes faturariam por um direito em que atualmente não ganham nada algo similar a uma das competições mais rentáveis da temporada.
O fracasso do negócio com a BR Foot obrigou a CBF a refazer o processo, desta vez com o envolvimento da consultoria da Ernst. A empresa ficou encarregada de conduzir todo o processo com um processo de análise dos documentos de cada envolvido.
Nesta quinta, os clubes estudaram as propostas selecionadas e separada duas deles, uma do fundo Prudent apenas para direitos internacionais, a outra de outra empresa para placas e direitos. Há ainda outras propostas por placas.
No caso do Prudent, a proposta é de uma garantia mínima de US$ 80 milhões (R$ 300 milhões) por ano pelos direitos do Brasileiro pelo prazo de dez anos. Com o compromisso longo, poderia desenvolver a divulgação do campeonato durante o período para atingir o maior valor no futuro. Afinal, o negócio será revender os direitos para televisões pelo mundo.
O interesse do Prudent foi demonstrado no início do mês, mas, em rodadas de negociações, houve modificações da proposta. A outra proposta é de quatro anos e também teria um valor alto previsto.
Tradicionalmente, o direitos internacionais do Brasileiro têm tido pouco valor quando estava nas mãos da Globo. A emissora continua a deter exclusividade para transmissões fora do país em língua portuguesa. Os clubes saíram bem otimistas da reunião com um valor bem maior do que o oferecido pela BR Foot.
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