Futebol

Em dez jogos, Gaúcho não teve padrão tático e nem foi unânime

Um dos nomes importantes da História do Vasco na década de 70, quando sagrou-se campeão brasileiro, Gaúcho jamais foi famoso em São Januário ou teve qualquer apelo diante da torcida. Ao ser convidado para, a princípio, \"tapar o buraco\" no comando, após a saída de Vágner Mancini, tratou a brecha como a oportunidade da carreira e, desde o início, acreditou que poderia ir longe.

Bons exemplos não faltavam. Andrade fora ao céu com o título nacional, meses antes, pelo Flamengo, partindo da mesma situação. Mas a aparente falta de um pulso mais firme e, também, de um padrão de jogo definido contaram negativamente para que a forcinha do presidente Roberto Dinamite não durasse mais do que 53 dias.

O técnico Gaúcho afirmou ontem que conseguiu recuperar a vontade de jogar de alguns nomes do elenco vascaíno, cabisbaixos na época em que os maus resultados na Taça Rio derrubaram o técnico Vágner Mancini. O treinador preferiu manter o nome dos desmotivados em sigilo.

– Eu peguei o time numa situação muito difícil, com jogadores em baixa, abatidos, e alguns que não queriam jogar mais, queriam sair – disse em entrevista à Rádio Brasil.

Ontem, os jogadores do Vasco tiveram folga e hoje, em São Januário, o treinador comanda treino integral em função da partida de domingo, contra o Avaí, em Florianópolis, pela terceira rodada do Brasileiro.

Fonte: Lancenet!