Em busca de campo provisório, Vasco pode fazer parada no Cefan

Além das sondagens por novos jogadores, em outra frente a diretoria do Vasco também agiliza a garantia de ter um campo provisório para dividir a carga de treinos com o gramado de São Januário. Na visão de Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol, se obter ou construir um CT é um sonho para 2011, é fundamental, ao menos, ter tal alternativa.

Assim, surgiu como opção no fim da última semana o Cefan, Centro de Educação Física da Marinha, que fica na Avenida Brasil, bem próximo à Colina. A expectativa é definir este local antes mesmo de a delegação partir para Vila Velha (ES), para a pré-temporada.

- É claro que não vamos arrebentar o campo de São Januário. Com o início das competições, o número de treinamentos vai cair vamos cair, vai haver jogos e teremos muita manutenção, mas estamos atrás de um outro local. Antes de escolher, estamos analisando todas as possibilidades - esclareceu o dirigente, que não se preocupa quanto ao restante da estrutura.

- São Januário nos atende em praticamente tudo: vestiários, alojamentos, refeitório, enfim. Mas o campo é que não sustentaria mesmo. Pode ser até na Barra, mas tem de haver - afirmou.

Caetano, porém, embora ainda não veja evolução na aquisição de um CT 100% vascaíno, não perde a esperança de poder anunciar, logo em janeiro, que o clube dará início às construções.

- Quem sabe, junto com o campo paliativo, já teremos um terreno? Quem está tocando isso é o presidente Roberto Dinamite. O principal, na realidade, é ter um local disponível e que atenda às necessidades, porque as questões financeiras, sobretudo, são mais fáceis de resolver, não é como uma compra de um jogador - disse.

Até novembro, o Vasco usou o Centro de Treinamento denominado de Vasco-Barra, depois do Riocentro, que também fora alugado pelo Flamengo no fim da década de 1990. O time utilizou o local primeiramente para as categorias de base e, depois, para os profissionais, por alguns anos. O mais provável, até há algum tempo, era que um espaço em Jacarepaguá fosse a solução cruzmaltina. Mas a ideia perdeu força.