Em busca da melhor forma, Jeferson pede para não ser poupado nem no time B
Um dos destaques do Vasco no Campeonato Estadual, Jeferson corre contra o relógio para ganhar ritmo de jogo. Isso porque o meio-campo ficou fora do time por 45 dias até voltar contra o Corinthians, no Maracanã. E já tem outra decisão em São Paulo, na próxima quarta-feira.
Ele sofreu uma torção no tornozelo esquerdo na semifinal do Carioca contra o Botafogo. E depois ainda teve uma inflamação no púbis. Mas aceitou o desafio de substituir o capitão Carlos Alberto no jogo passado pela Copa do Brasil. E agora não quer mais sair do time. Nem que seja para atuar na equipe B.
Em conversa com o GLOBOESPORTE.COM, este brasiliense, de 25 anos, revela buscar inspiração em Juninho Pernambucano, Djalminha e Rivaldo. Sonha com o primeiro duelo diante de Ronaldo Fenômeno. E admite que não vai deixar de pensar no Corinthians, mesmo que jogo de hoje seja contra o Paraná, pela Série B do Brasileirão.
GLOBOESPORTE.COM: Você está totalmente recuperado? Esperava voltar já na partida contra o Corinthians, na quarta-feira passada?
JEFERSON: Sim. Mas não sabia que ia começar jogando. Fui escalado como titular em função da ausência do Carlos Alberto. Acho que não fui mal.
Antes da torção no tornozelo esquerdo e da inflamação no púbis, você era um dos titulares do técnico Dorival Júnior. Por que não será poupado do jogo deste sábado contra o Paraná?
Não é o momento de me preservar. Preciso ganhar ritmo de jogo. Quero participar do máximo de partidas possível.
Houve tempo suficiente para a equipe B do Vasco se entrosar?
Não sei. A gente se conhece de conversar bastante. Isso facilita um pouco dentro de campo. Vamos nos acertar aos poucos. Todo mundo está se empenhando.
Será que alguém vai entrar em campo neste sábado sem pensar no Corinthians na quarta-feira?
Não podemos dizer que a gente não vai pensar nisso. Mas devemos jogar concentrados contra o Paraná. Quero atuar bem novamente. Este jogo da Série B é muito importante para mim.
Qual vai ser a premiação se vocês chegarem à final da Copa do Brasil?
Fiquei fora do time por muito tempo e não sei de nada, por enquanto. Mas vou me informar a respeito disso. Tenho que saber, né (risos).
Se você jogar contra o Corinthians, qual a sensação de dividir o campo com o Ronaldo pela primeira vez?
- Nunca nos enfrentamos. Fico feliz se isso acontecer. Tenho o Fenômeno como ídolo. Torci muito pela recuperação dele em 2002. Sou fã do Ronaldo até o fim (da carreira dele).
Em quem você mais se inspirou no futebol?
Gosto muito do jeito do Juninho Pernambucano jogar. Sempre admirei a habilidade do Djalminha também. Ah, o Rivaldo é outro meio-campo que me agrada.