Em boa fase, Rafael Carioca sonha com a Seleção Olímpica

Rafael Carioca foi apresentado, na pré-temporada, como um dos principais reforços do Vasco para 2010. O início foi difícil, mas, mesmo irregular, ele conquistou seu espaço. Tanto é que hoje, às 18h30, contra o Ceará, no Castelão, Carioca fará seu 38º jogo na temporada — só perde para o goleiro Fernando Prass, que tem 46. E, finalmente jogando o que sabe, o jogador pode se concentrar em seu grande objetivo: a Olimpíada de Londres, em 2012.

Vestir a Amarelinha não é novidade para Carioca. Em 2007, ele disputou, com a Seleção sub-19, a Copa Sendai, no Japão. No ano seguinte, viveu seu melhor momento com a camisa do Grêmio, mas a transferência para o Spartak Moscou esfriou seu crescimento. Essa foi uma das razões que o fizeram voltar ao Brasil.

Além do bom momento vivido no Vasco, Carioca tem outra carta na manga para realizar o sonho da Seleção. O técnico Mano Menezes o conhece desde os tempos do Grêmio. Antes de deixar o clube gaúcho, Mano já havia pedido a subida do garoto para os profissionais. O contato foi rápido, mas Carioca espera novos encontros.

“Tenho essa expectativa. Com a mudança que o Mano está promovendo, minhas chances aumentam. Todos estão vendo meu trabalho no Vasco. Acho que o Mano ainda se lembra bem de mim”, afirmou.

Naturalmente, a Seleção principal é o grande sonho. Mas, no momento, Carioca estabeleceu como prioridade a disputa dos Jogos Olímpicos. Com 21 anos, ele terá idade para representar o Brasil em Londres e já sonha com a inédita medalha de ouro. “De imediato, a gente já entra para a história. O mundo para e assiste aos Jogos Olímpicos. E é algo que nenhuma Seleção com grandes jogadores conquistou. Seria maravilhoso”.

PERMANÊNCIA INCERTA

O contrato de empréstimo de Rafael Carioca ao Vasco vai até dezembro. No entanto, ele sabe que continuar em um grande centro, como o Rio de Janeiro, aproxima o jogador da realização do sonho olímpico. O volante ainda não iniciou nenhum tipo de conversa para permanecer na Colina, mas a intenção existe.

“Me adaptei bem ao Vasco e ao Rio de Janeiro, onde nasci, mas nunca havia atuado. Seria bom permanecer. Mas ainda não vi nada disso”, finalizou.