Em 1923, Presidente tirou dinheiro do bolso para dar ao Vasco
Mais uma ótima história do livro O negro no futebol brasileiro, de Mário Filho. O ano em questão: 1923.
Quando um clube dava para vencer, o cartola era capaz até de abrir falência. O caso de Antonio Campos, presidente do Vasco de 23, que quase quebrou. Não quebrou porque ainda tinha um terreno, na Rua Henrique Valadares, para vender, porque ainda tinha uma casa na Rua Tavares Bastos, nº 266, para hipotecar.
Vendeu o terreno, hipotecou a casa, passou adiante o contrato da loja da Avenida Rio Branco, 177, fechou a Casa Campos, teve de começar de novo, trabalhando como empregado do irmão Raul Campos, para viver. O Vasco de vitória em vitória, bicho para os jogadores.
Também quando abriu os olhos estava às portas da bancarrota. Fez as contas, o Vasco levantara o campeonato que lhe custara duzentos e cinquenta contos, fora os quebrados.
E Antonio Campos, apesar de tudo, só sentiu uma coisa: não ter mais dinheiro para ajudar o Vasco. Ele nem ia mais à Tribuna de Honra. Deixara de ser um cartola, parecia até que nunca fora um cartola. Perdia-se no meio da multidão, para torcer à vontade. Como em tempos idos em que chorava depois de uma vitória.
Em tempo: o Vasco foi campeão carioca neste ano de estreia na divisão principal. E com uma rodada de antecedência.
Mais Lidas
- 0 Clube francês procura P. Coutinho, mas Aston Villa nem abre negociação TOP
- 0 Philippe Coutinho quer voltar para o Vasco. E não só ele TOP
- 0 PVC: 'Vasco sente insegurança com 777, mas ruptura pode quebrar sistema SAF' TOP
- 1 Vasco se reuniu com Lamacchia antes do imbróglio com a 777 Partners TOP
- 4 Fernando 'Zé Colmeia': 'Tô muito na pilha de me candidatar...' TOP
- 0 Vasco espera contar com Philippe Coutinho já em junho TOP
- 0 Fanático Vascaíno: 'Vasco tem carta na manga para comprar ações da 777' TOP
- 0 O valor da multa de GB para o exterior TOP
- 0 Payet irá encontrar rival que traz boas recordações TOP
- 0 Álvaro Pacheco esteve no CT Moacyr Barbosa nesta segunda (20) TOP