Eduardo Costa comenta a grande concorrência no eleno do Vasco

O Vasco tem procurado reforçar seu elenco para a temporada 2011. Cm isso, a posição de voltante tem sete opções: Allan, Eduardo Costa, Fellipe Bastos, Jumar, Nilton, Romulo e Leandro Chaparro, que pode jogar também como meia.

Em entrevista ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, Eduardo Costa, recém saído de problema no joelho, fala sobre a sua recuperação e sobre essa concorrência no meio-campo do Gigante da Colina:

- Estou bem. Melhorou bastante. Com aquela sequência de jogos que eu fiz, acabei perdendo um pouco de musculatura e causando uma dorzinha. Mas esse tempo que fiquei fora dos gramados, deu para trabalhar bastante essa parte de fortalecimento, e ontem e hoje já estou me sentindo bastante melhor.

Mudança de ritmo de trabalho pode ter causado problemas na adaptação de Eduardo Costa?
- Sem dúvida, no Brasil, hoje, é um futebol bem mais corrido, bem mais movimentado. Além disso, o calor é massacrante. Mas não acredito que seja isso, não, porque eu suportei muito bem a pré-temporada, que acho que foi a pré-temporada mais puxada que fiz em toda a minha carreira. Foi bastante puxada, mas eu consegui. Acho que foi mais a sequência de jogos, quatro jogos em duas semanas, jogos em que a equipe, na maior parte, saiu atrás, então, tem que fazer mais esforço e o desgaste acaba sendo maior. Foi um pouco isso, mas a adaptação está sendo tranquila.

Cada jogo que o jogador deixa de jogar é um pouco de espaço que perde?
- Eu não posso pensar assim. Tenho que pensar em quando jogar, tem que estar bem. Não adianta jogar meia-boca, porque acaba prejudicando a equipe. É isso o que eu procurei fazer até agora. A partir do momento em que eu senti um probleminha, fiquei de fora de alguns treinamentos para fortalecer para poder, quando voltar, voltar bem.

Como Eduardo Costa avalia seus companheiros de setor?
- Como em qualquer equipe, tem concorrência, é normal. É bom porque mantém todo mundo motivado. É bom para todo mundo. Para o clube, porque para cada posição, não tem somente um jogador, tem dois ou três que podem jogar. Isso fortalece bastante o grupo.

O que é a proteção que Eduardo Costa usou no treinamento?
- Aquilo ali é um tape que se fala. É como se fosse um esparadrapo, mas com outra função e outro objetivo, que ajuda um pouco, mas não é nada determinante, mas é uma coisa que ajuda um pouco.

Eduardo Costa vai engrossar a torcida pelo Boavista?
- Em se tratando de nossos adversários diretos, logicamente a gente vai estar torcendo contra. Mas a gente não fez a nossa parte, então não tem muito o que fazer. O melhor, no meu modo de ver, é nem assistir ao jogo, fazer outra coisa e não assistir ao jogo, porque automaticamente, vamos torcer contra. Infelizmente não fizemos a nossa parte, agora não faz muita diferença. Mas se puder os nossos rivais não conquistarem o título, com certeza vamos ficar bastante contentes.

Eduardo Costa aponta algum favorito?
- É difícil você destacar alguma equipe. Se você for pela parte teórica, pelos resultados, o Fluminense, por ser o atual campeão brasileiro. Tem um elenco já formado. Seria, entre aspas, o favorito, mas nessa fase, não tem como tu especificar um favorito, não.