Edmundo: "Fiz o que sei fazer de melhor"

O atacante Edmundo desembarcou no Rio de Janeiro nesta quinta-feira com o sentimento de dever cumprido. Principal jogador do Vasco em 2008, ídolo da torcida, ele fez o seu papel no empate em 2 a 2 com o Criciúma, no Heriberto Hulse, em Santa Catarina, que garantiu o time da Colina nas quartas-de-final da Copa do Brasil. Cansado pela viagem desgastante, o atleta atendeu a imprensa por cerca de 15 minutos e tentou explicar o lance do seu gol e a boa atuação que cumpriu no confronto da última quarta-feira.

Ciente de que marcou um dos gols mais belos de sua carreira, Edmundo dedicou o lance à filha Ana Carolina. Porém, ele preferiu falar da importância do gol para o Vasco e não de sua plasticidade.

- Não classifico os gols pela beleza, gosto de classificar pela importância. Se a gente vai para o vestiário com o placar de 1 a 0 para eles, seria muito difícil mudar esse panorama. A gente estava jogando bem e a torcida deles estava em cima, com o estádio lotado, cantando. A beleza faz parte.

Questionado sobre o lance do gol, Edmundo tentou descrever a jogada, mas não sabia ao certo por quantos adversários havia passado para completar para o fundo do gol.

- Não vi pela televisão. A coisa é tão rápida, e você precisa tomar decisões rápidas. Vi um monte de jogador dando carrinho, se jogando na minha frente. Aí, você corta para lá, corta para cá. Não sei se passei por um, dois ou três jogadores. Sei que tive a lucidez de olhar o goleiro antes de chutar. No outeo lance, eu perdi o gol porque não tive tanta nitidez, vi que tinha um monte de gente na minha frente e fui chutar forte. Chutando forte, a bola subiu. No gol, não queria errar e tive a felicidade de pegar bem na bola. Fiz o que eu sei fazer de melhor, que é tirar a bola do goleiro - conta.