Edílson feliz por jogar onde gosta
Sumidão e, ao que parece, desiludido com a bola, Romário está cada dia mais longe de São Januário. Cinco anos mais novo que o Baixinho, Edílson não pretende, ainda, ter as mesmas regalias que o camisa 11 sempre ostentou na Colina.
Mas o Capeta é sincero: a idade (35) já o impede de correr tanto como os outros. É jogando de atacante - sua verdadeira posição, e onde enfim foi escalado depois que Romário desapareceu - que ele pode desfrutar de um pouco de sombra e água fresca.
- No ataque, corro menos e não me canso tanto. Ali, fico paradinho, a bola sobra, eu faço o gol, e saio como herói - brincou Edílson.
Mas, por enquanto, o Capetinha ainda não marcou nenhum gol pelo Vasco. O jejum não o incomoda. Até porque, faz tempo, Edílson parou de sofrer com esse tipo de ansiedade.
- Estou tranqüilo. A participação no dia-a-dia é mais importante. Hoje, me sinto maduro. Tenho responsabilidades dentro e fora de campo.
Tento dar exemplos para todos.
Depois de ficar aproximadamente quatro meses sem disputar uma partida, Edílson fez sua estréia com a camisa vascaína, no empate de 2 a 2 com o Americano, bem longe de sua melhor condição física. Por isso, o Capetinha sorriu de orelha a orelha quando lembrado que, eliminado precocemente do Carioca, o Vasco ficará 13 dias sem jogos até enfrentar novamente o Iraty, no dia 5 de abril, no Rio, pela Copa do Brasil.
- Desde que cheguei só o que fiz foi jogar quarta e domingo, quarta e domingo. Não tive tempo para treinar. Agora, com esses 13 dias sem jogos, o Renato também poderá entrosar melhor o time - comentou o atacante, ainda um pouco surpreso com o futebol demonstrado quarta-feira pela equipe do Iraty.
- Viajamos com o pensamento de trazer a vantagem para o Rio e conseguimos. Não sabíamos o que teríamos pela frente, e encontramos um time forte. Nosso cuidado precisa se redobrado - disse.
- SuperVasco