Duas conversas, ensaio tático e nenhuma polêmica

A manhã no Vasco-Barra foi de muita conversa do técnico Dorival Júnior com o grupo, que no dia anterior tomara conhecimento da perda de seis pontos na Taça Guanabara, o que elimina o time (que era líder da chave) das semifinais do primeiro turno do Estadual. Além disso, o grupo não ficou alheio à série de denúncias sobre a diretoria feitas pelo ex-vice de marketing José Henrique Coelho, que pediu demissão. 
Entre as críticas, o alerta de que o clube não tem como honrar os compromissos que assumiu.

Mas nada disso tirou o ânimo. Pelo menos foi o que Dorival Júnior, Rodrigo Caetano e Carlos Alberto tentaram mostrar. O treinador, que teve o seu salário revelado pelo ex-dirigente, foi direto:

- Senti que fui desrespeitado, sim. Acho que foi uma colocação infeliz. Mas isso é uma questão pessoal minha, que nem será levada ao grupo. Esse episódio dos pontos eu acredito, e todos aqui acreditam, que será revertido na terça-feira. E vamos jogar com o mesmo empenho no domingo. O Vasco vai ser classificar no campo, não no tapete - disse.

O diretor executivo, por sua vez, deu uma boa notícia. Afirmou que dois meses de salários dos funcionários foram quitados. Junto com Dorival, Caetano tenta minimizar, para o elenco, os efeitos da crise deflagrada durante o empate contra a Cabofriense, na quarta-feira.  Ontem, o time fez mais um ensaio tático, com forte cobrança de Dorival, que pediu empenho o tempo todo. Novamente, foi realizado uma espécie de coletivo sem adversário, antes de um treino de cobranças de falta. O recurso no TJD sobre a perda dos seis pontos será na terça-feira. A CBF divulgou a tabela da Série B e o Vasco fará o primeiro jogo contra o Brasiliense, curiosamente o time que tirou a condição de jogo de Jéferson, e foi o pivô da confusão que terminou na perda dos pontos.