Douglas: "Se depender de mim, não quero sair do time"
Titular do Vasco já há 11 jogos, o zagueiro Douglas vem se consolidando na defesa do Gigante da Colina. Entretanto, nessa semana, o zagueiro pode voltar a sofrer a concorrência de Renato Silva, que foi à FIFA resolver seu problema com o clube chinês, e de Rodolfo, que se recupera de cirurgia.
Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o zagueiro fala se já se sente titular da defesa cruzmaltina:
- Desde o momento em que eu comecei a jogar, encarei como a grande oportunidade da minha vida. Vim sempre buscando isso: Poder jogar ter uma sequência boa de jogos, estar ajudando à equipe. Antes eu jogava um jogo e ficava um tempo sem previsão de voltar a jogar. Tinha que estar sempre esperando aparecer outra brecha. Quando surgiu essa oportunidade, infelizmente com a lesão do Rodolfo e o problema de documentação do Renato, pensei que tinha que abraçar essa oportunidade para não sair mais. Nosso elenco é muito bom, muito forte. Principalmente o sistema defensivo. Temos muitas opções: Dedé, Renato, eu, Rodolfo, Fabrício, Luan e Jomar, meninos que subiram agora da base. Defensivamente, o Vasco está muito bem servido. Estou muito feliz por esse momento e se depender de mim, não quero sair do time.
Entrosamento com Dedé dentro de campo:
- Com o passar do tempo, o entrosamento vem aumentando cada vez mais. No começo, sempre tem a dificuldade da falta de entrosamento, mas a cada partida que jogamos juntos, o entrosamento e a confiança aumentam. A gente passa a acontecer melhor o companheiro e isso vem facilitando. Meu relacionamento com o Dedé fora de campo também ajuda. Estou sempre procurando conversar com ele e ele comigo.
Longo período sem sofrer gols deixou os vascaínos mal acostumados?
- Não é normal ficar sete jogos sem tomar gols. Se formos comparar às outras equipes, acho que nenhuma outra equipe ficou tanto tempo sem sofrer gols. O Brasileiro é um campeonato muito difícil, equilibrado. É normal sofrer gols numa partida ou outra. O bom tempo que ficamos sem tomar gols gera aquela expectativa e claro que a cobrança também aumentar, mas encaramos isso com naturalidade. Nosso objetivo, claro, é nunca sofrer gols, porque se nossa equipe não sofre gols, ela não perde, mas sofrer gols é natural. Em todo jogo, a gente busca um equilíbrio.
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