Dorival: "Nós vamos escapar. Eu tenho certeza disso"
Para um time que luta desesperadamente contra o rebaixamento no Brasileiro, deveria partir do principal jogador o equilíbrio necessário para manter jogadores e comissão técnica remando no mesmo barco. As críticas de Juninho Pernambucano ao condicionamento físico do time, logo após o clássico com o Botafogo, por pouco não criaram uma nova crise em São Januário.
Atingido diretamente, o preparador físico Celso de Rezende conversou com o apoiador assim que ficou sabendo das declarações. E o técnico Dorival Júnior fará o mesmo, para evitar que um novo problema desvie a concentração do que mais interesse ao Vasco no momento.
—Vou conversar com o Juninho, porque às vezes a pessoa quer dizer uma coisa, não coloca da maneira que queria e aí parece que está atingindo alguém. Tenho certeza de que não foi o caso dele — analisou o treinador, que esteve ontem no CFZ para o treino dos jogadores que não jogaram ou participaram apenas de parte do clássico.
Assim que tomou conhecimento das declarações de Juninho, o preparador físico Celso de Rezende procurou o apoiador para conversar. Pelo que ouviu, teve a certeza de que a preocupação maior do craque era alertar a todos sobre a necessidade de um cuidado maior na reta final da competição.
— O Juninho disse que não foi uma crítica direcionada a mim. Talvez tenha sido ainda pelo calor da partida e uma forma de cobrar que todos se cuidem mais pela situação em que nos encontramos — ponderou Celso.
Com mais um foco de crise estancado, Dorival quer se concentrar na reta final do Brasileiro. Os problemas são muitos, como desgaste excessivo provocado pelo calendário e a inexperiência da maior parte do elenco. Nada, porém, tira a confiança do treinador, que tem certeza da permanência do time na elite do futebol em 2014.
— Nós vamos escapar. Eu tenho certeza disso.
Os jogadores estão com o mesmo pensamento. Em São Januário, Pedro Ken apontou o poder de reação no clássico como o exemplo a ser seguido nas últimas rodadas.
— O coração vai fazer a diferença na reta final. Vamos pensar na grandeza do clube e lutar até o fim. O segundo tempo no clássico nos dá essa esperança de mudança.
Fonte: Extra
- SuperVasco