Dorival Júnior crê no poder de fogo de seu time

Rio - Com o técnico Dorival Júnior não tem mistério. Ele já definiu o time do Vasco para o grande clássico de hoje à noite, contra o Corinthians, no Pacaembu, por uma das semifinais da Copa do Brasil.

Dorival vai manter o Léo Lima no time. O treinador chegou até a pensar em reforçar a parte defensiva da equipe, escalando Mateus. “Mas resolvi deixá-lo apenas como opção. Se for necessário, posso recorrer a ele, ao Enrico ou ao Bruno Gallo. É sempre bom ter opções”, comenta o técnico.

Apesar de reconhecer as qualidades do Corinthians, Dorival Júnior leva fé no poder de fogo do Vasco. “E principalmente na força do nosso trabalho. Nos três dias que treinamos no Centro de Treinamentos do Atlético-PR, em Curitiba, tivemos excelente aproveitamento”, elogia.

O comandante vascaíno não vê favoritismo corintiano. Mesmo com o adversário tendo a vantagem do 0 a 0 e de jogar diante da sua torcida, Dorival acredita que os dois clube têm chances iguais.

Para ele, o Vasco também tem uma equipe que é respeitada e está conquistando o seu espaço. “Podem escrever. A mesma preocupação que nós temos eles também têm com a gente. É jogo sem favoritos e vai ganhar quem tiver mais atenção”.

Dorival Júnior lembra que um pequeno detalhe, um erro mínimo determinará quem deixará o Pacaembu com a vaga. “Por isso estou pregando atenção redobrada ao time. Quero todos atentos do primeiro ao último minuto. Caso contrário todo o trabalho e o tempo serão desperdiçados”

TORCIDA PELO GORDO

Confirmado no time titular, Léo Lima torceu muito para que o Fenômeno tivesse condições de jogo contra o Vasco. Segundo ele, apesar de ser matador dentro da área, Ronaldo está gordo. “A qualidade dele é indiscutível. É um dos melhores jogadores do mundo. Mas está fora de forma”, comenta.

Amigo particular de Souza, com quem começou carreira no Madureira, Léo Lima ressalta as qualidades do antigo parceiro. “O Souza daria muito mais trabalho. Se movimenta o tempo todo. É um perigo”.

MANO QUER DOIS GOLS

Mano Menezes quer que seu time esqueça a vantagem do empate sem gols para ir à final e tente fazer pelo menos dois gols. Os paulistas possuem ótimo desempenho defensivo. A média é de 0,85 gol sofrido. E em 14 dos 34 duelos na temporada, a equipe não foi vazada.