Doriva promove rodízio no meio de campo. Qual é a melhor formação?
A camisa 10 nesse domingo foi de Julio dos Santos. Na temporada, o número começou nas costas de Marcinho, passou para Jhon Cley, Bernardo, vestiu Matheus Índio e Dagoberto. Na função de armação de meio de campo, ainda jogaram Montoya e até Lorran, improvisado no clássico contra o Botafogo no Carioca. Mas a carência no meio de campo continua.
Na derrota para o Atlético-MG - 3 a 0 -, o treinador do Vasco voltou a optar pelo esquema com três jogadores na frente, sendo dois atacantes pelos lados, Rafael Silva e Riascos, e Gilberto mais centralizado. Na formação desse domingo, Julio dos Santos acabou saindo mais da direita. Ele tentou ajudar na criação, mas pouco conseguiu fazer. A condição física de Riascos, que recuou, levou o paraguaio mais à frente e o meia de bom passe ficou escondido da partida em Minas Gerais.
Após a partida, Doriva admitiu novamente a dificuldade no setor. Os jogadores que ele vem usando para tentar mudar as partidas - em geral, Marcinho e Bernardo - também não conseguem mudar o panorama dos jogos. Questionado sobre a improdutividade dos reservas, o técnico reforçou que ainda vai buscar alternativas no elenco. O problema é que as opções estão rareando cada vez mais.
Apenas o argentino Emanuel Biancucchi ainda não teve chance. O primo de Messi, aliás, na maior parte das vezes não fica nem no time reserva em coletivos e ainda não estreou. Outro que poderia ser mais testado é Índio. Promessa das categorias de base do Vasco, ele nem foi para Minas Gerais. O jogador "desceu" para jogar o Carioca sub-20 e não foi bem na derrota para o Bonsucesso - 2 a 1 em São Januário -, sendo substituído na segunda etapa.
- Não é questão de ter meia ou não. A equipe teve volume importante no começo do jogo, mas não criou as chances que poderia criar. Estamos buscando alternativas para que fique equipe vencedora - disse Doriva.
Com teto salarial considerado baixo para grandes contratações - R$ 150 mil -, o técnico deve seguir apostando em Dagoberto no setor. Doriva lembra que contra o Internacional, apesar de não fazer gols, o time criou bastante. Na partida desse domingo, o Vasco finalizou - todas para fora - oito vezes. O menor índice até agora no Brasileiro - contra o Inter foram 13, e nos primeiros dois jogos, 12 - diante do Figueirense e do Goiás.
Fonte: geMais lidas
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