Donizete revela rixa com argentino em título do Vasco na Libertadores
Nesta terça-feira (13 de março) o Vasco finalmente faz sua tão aguardada estreia na fase de grupos da Conmebol Libertadores 2018 e, logo de cara, terá pela frente a Universidad de Chile, em São Januário, em partida que terá transmissão ao vivo e exclusivo do FOX Sports, a partir das 21h.
Passadas quase duas décadas desde a sua primeira conquista de Libertadores, em 1998, o Cruzmaltino tenta mais uma vez chegar à glória na competição, e há aqueles que até hoje se lembram bem do quanto foi difícil levantar o troféu naquela época, mesmo com um elenco recheado de craques, tais como Juninho Pernambucano, Felipe, Mauro Galvão e companhia.
E, se tratando daquela Libertadores, não há confronto mais importante e memorável para a torcida vascaína como aquele contra o River Plate, nas semifinais. Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, o ex-atacante Donizete Pantera, que foi um dos destaques do Cruzmaltino naquela edição, lembrou de como foi difícil conquistar o empate em 1 a 1, em pleno Monumental de Núñez, que garantiu o clube carioca na decisão, contra o Barcelona-EQU.
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Entre os principais obstáculos para a equipe apontado por Pantera, a tão conhecida “catimba” dos argentinos. O ex-jogador lembra, porém, que o grupo Cruzmaltino soube se comportar muito bem em campo, apesar de toda a pressão.
“É aquele negócio né, eles (argentinos) têm foco no atleta, por exemplo, se eles sabem que um jogador do outro time adversário é fraco de mente, ele vai atiçar até o cara perder a linha e ser expulso, mas comigo não tem essa. Eles (River Plate) se perderam porque o Vasco tinha jogadores muito malandros, modernos, espertos, jogador nenhum caiu na parada deles, na história deles. Mas eles fazem mesmo, mandam você para aquele lugar, te xingam, xingam o teu pai, tua mãe, aquela coisa toda de argentino. Isso falaram muito com a gente, mas aí nós nos lixamos para eles e seguimos o nosso caminho porque a gente estava muito bem focado e muito vem orientados pelo Antônio Lopes”, lembrou Pantera, que perguntado sobre quem foi o jogador do River mais chato de enfrentar em campo naquela partida, apontou para o zagueiro Juan Pablo Sorín, autor do gol Millonario, logo aos 25 minutos do 1° tempo, e que, se não fosse pelo golaço de falta anotado por Juninho Pernambucano, já no fim, eliminaria o Vasco daquela Libertadores.
“O Sorín é um jogador muito chato. Ele marcava muito, ele dava pancada, ele quer ganhar, não gostava de perder, te enchia o saco, marcava bem. Então ele era um cara que sempre deixava o adversário assim meio desgostoso, meio chateado e tal, mas nesse dia aí ele até nos prejudicou bastante, até vir o gol do Juninho, e quase que nós perdemos a nossa classificação, mas conseguimos superar, isso que foi importante”, completou.
Fonte: Fox Sports