Dirigentes do Rio e de São Paulo apostam em renúncia de Teixeira
Em conversas reservadas, três importantes dirigentes de São Paulo asseguram que Ricardo Teixeira renunciará à presidência da CBF nesta quarta-feira, durante assembleia da entidade no Rio de Janeiro. Ao menos um graúdo cartola carioca a acredita no mesmo desfecho para a crise.
Além da saída imediata, no Rio de Janeiro, onde estou desde a manhã de terça-feira, é aventada a hipótese de Teixeira pedir uma nova licença até abril, quando sairia definitivamente. No mesmo mês aconteceria uma eleição, que não está prevista no estatuto, mas atende a um pedido dos dirigentes rebeldes. Gaúchos, cariocas, baianos e catarinenses, entre outros, querem um novo pleito para não entregar o cargo ao paulista José Maria Marin, o vice mais velho da CBF.
O afastamento de Ricardo, segundo quem aposta na hipótese, será justificado como um pedido da família, desgastada pelas últimas denúncias envolvendo o dirigente.
Ao chegarem no hotel de luxo em que estão hospedados por conta da CBF na Barra, presidentes de federações ouvidos pelo blog se queixaram da falta de informações sobre o que irá acontecer nesta quarta. Não sabem nem dizer qual será a mudança estatutária proposta pelo presidente.