Futebol

Dirigente do Vasco é contra os clássicos em São Januário

Em entrevista exclusiva ao Programa Caldeirão Vascaíno, o Vice-Presidente jurídico do Vasco Anibal Rouxinol afirmou que o clube conseguiu liberação por parte dos orgãos competentes, mas que é contra a realização de clássicos em São Januário:

“Vamos por partes. Com relação ao TAC, que é o acordo com o Ministério Público, está tudo resolvido, nós não temos nenhuma pendência. Eram vários probleminhas em São Januário, coisas pontuais, e todas foram resolvidas. Então está extinto este problema. Em relação a Corpo de Bombeiros e Policia Militar, conseguimos também a aprovação sem problema nenhum. Mas agora vem a coisa pessoal: como eu posso pedir à Federação para colocar um Vasco e Flamengo em São Januário ? É temerário. Se no Engenhão, onde as torcidas tem mais dificuldades de se encontrar, já existem problemas, imagina em São Januário, onde o entorno não é bom. Hoje, a violência impede.”

Rouxinol comentou sobre suas declarações no ano passado, quando falou que lutaria por clássicos na Colina Histórica:

“Quando no ano passado eu falei em clássicos em São Januário, estava pensando em Vasco e Botafogo. Foi conversado na Federação, a nível de Campeonato Brasileiro eu conversei com o Mauricio Assumpção, presidente do Botafogo, que nos disse que não teria dificuldade nenhuma para jogar em São Januário. Agora, nossa dificuldade é em relação a renda dividida. Porque a gente não tinha como dividir a arquibancada. Se a gente joga com o Botafogo no Engenhão e divide a renda, como vamos jogar em São Januário e dar 10% ao Botafogo? Isso é um complicador.”

“Então, hoje, do jeito que São Januário está, para fazer clássicos regionais, eu acho muito difícil. Particularmente, não sou a favor. Eu jamais iria votar a favor de levar um Vasco e Flamengo ou um Vasco e Fluminense para São Januário… Talvez um Vasco e Botafogo, dependendo do apelo do jogo. Nos não temos rota de fuga em são januário para que se houver algum problema, as torcidas se separarem, fica tudo muito junto.”

Fonte: Ao Vasco tudo