Futebol

Dirigente chamado de capacho de Eurico rebate acusações

O presidente da Federação de Futebol do estado do Rio de Janeiro (FERJ), Rubens Lopes, respondeu nesta segunda-feira às acusações feitas por Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente e atual colaborador da diretoria do Botafogo. Após a partida de domingo contra o Vasco (2 x 0), o botafoguense afirmou que a Federação estava sendo dirigida por “canalhas“ e que o Alvinegro era prejudicado no repasse das cotas da televisão e das rendas das partidas, fatos negados por Lopes.

“Só tenho a lamentar este tipo de atitude. Atitude típica de um calhorda, uma minoria barulhenta e inconformada, que não consegue democraticamente no voto o que deseja. Se ele não comprovar com documentos o que falou deixará de ser pessoa de bem e se transformará em um calhorda. O meu conceito sobre ele era diferente. Alguém o está enganando no Botafogo. Tudo ao que o Botafogo tem direito tem sido repassado imediatamente ao clube. É mentira, é calúnia, é calhordice. Nós pagamos antecipadamente. Ele se ajoelha no gabinete do presidente da Federação pedindo adiantamento, dizendo que o Botafogo não tem recurso algum. Eles querem enlamear o futebol e vão responder nos Tribunais. Usam a mídia para caluniar as pessoas e se não provarem o que dizem serão uns calhordas“, explicou o presidente da Ferj, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Lopes deu a sua versão para o Botafogo ter recebido apenas R$ 35 mil da renda do clássico, que foi de R$ 927.455,00. Como vencedor, o clube deveria ter recebido R$ 369.501,42.

“O Botafogo recebeu toda a renda líquida a que tinha direito. O Botafogo não prestou contas dos ingressos que pegou para vender, que representam R$ 303 mil, ou seja se apropriou do dinheiro. Então foi descontado e eu espero que o dinheiro esteja na conta deles. No total, ficou com apenas R$ 35 mil da renda. Hoje pela manhã a Federação fez o depósito na conta do Botafogo“, finalizou.

Botafogo, Flamengo e América são publicamente contrários à diretoria da Federação.

Fonte: Placar