Diretoria e comissão técnica acreditam em perseguição ao meia Carlos Alberto

A diretoria e a comissão técnica do Vasco apontaram a expulsão do meia Carlos Alberto, ainda no primeiro tempo do clássico deste domingo, contra o Flamengo, no Maracanã, como injusta. Para os cruzmaltinos, os dois cartões dados pelo árbitro Luiz Antônio da Silva Santos foram mal aplicados (assista ao lado ao vídeo com todos os lances polêmicos da arbitragem no \"Clássico dos Milhões\").

De acordo com o executivo do futebol Rodrigo Caetano, o primeiro amarelo foi dado depois de um carrinho em que o meia saiu com a bola dominada. Ainda segundo o dirigente, o lance da expulsão não foi justo, já que o árbitro não apitou como deveria para alertar o atleta sobre a paralisação da jogada.

- Não queremos que ninguém ajude o Vasco. Só não queremos que o nosso time seja prejudicado. Os dois cartões não foram justos – afirmou Rodrigo Caetano.

O técnico Dorival Júnior usou o mesmo discurso do dirigente. Para ele, o árbitro não percebeu que alguns jogadores não tinham escutado o apito paralisando o lance. O goleiro Bruno, do Flamengo, revelou no intervalo não ter escutado o apito.

- É difícil analisar essa situação. Não quero atacar ninguém. Acho que foi um erro do árbitro. O juiz não apitou com a intensidade que precisava. Tivemos um jogador expulso, e ele não merecia a expulsão.

Dorival aproveitou para elogiar a postura de Carlos Alberto desde a sua chegada ao clube. O treinador pediu aos árbitros que observem melhor a mudança de atitude do jogador do ano passado para 2009.

- Ele está tentando modificar a postura que vinha tendo. É louvável o esforço que está tendo, mas espero que as arbitragens também façam um esforço em relação ao que ele está fazendo para melhorar. O que ele fazia anteriormente não está fazendo esse ano. O Carlos Alberto protegia a bola com o braço aberto. Agora está mais contido, dando a resposta em campo, jogando um futebol de qualidade. Ele está executando o seu trabalho com brilhantismo – elogiou o treinador.