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Diretor jurídico do Vasco comenta possível rompimento da Nissan

Patrocinadora do Vasco desde julho, a montadora Nissan estaria se movimentando para rescindir o contrato com o clube, de acordo com publicação do site da revista da Veja. O motivo é a repercussão negativa das cenas de selvageria na Arena Joinville, durante a partida do último domingo, em que o time perdeu para o Atlético-PR e foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. A diretoria cruz-maltina, no entanto, não vê base legal para a atitude unilateral.

- Não recebemos nenhum tipo de comunicado sobre isso. Mas não vejo fundamento jurídico pra que o contrato seja rompido. A responsabilidade da segurança do jogo não era do Vasco. E apesar de alguns indivíduos terem se envolvido na briga, eles não representam o Vasco - afirmou o diretor jurídico do clube, Gustavo Pinheiro, ao GloboEsporte.com.

As duas principais facções de torcida de Atlético-PR e Vasco entraram em confronto de forma brutal e paralisaram o jogo por mais de uma hora, enquanto o policiamento não controlasse a situação e os feridos não fossem removidos. Ambos foram punidos no STJD na última sexta-feira. Além de multas, o mandante perdeu 12 mandos de campo, e o visitante, oito.

Ainda restam três anos e meio de vínculo entre as partes. O rendimento para os cofres cariocas é de R$ 7 milhões por temporada (R$ 28 milhões no total). Segundo a publicação da revista, a decisão partiu da matriz da empresa japonesa. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Nissan está ciente da notícia, mas não conseguiu contato com a direção e que só terá uma posição oficial sobre o assunto na próxima segunda-feira.

A marca da montadora está estampada nas costas da camisa de futebol e também é exibida pelas equipes de esportes olímpicos e nas sedes do clube no Rio de Janeiro.

Fonte: ge