Dinamite: "Tem hora que não tem como cobrir as propostas"
Depois de Allan e Romulo, o próximo a deixar o Vasco deve mesmo ser Diego Souza. Nos últimos dias, o jogador recebeu uma proposta milionária do futebol árabe e hoje à tarde deverá acertar sua transferência.Uma reunião entre o presidente Roberto Dinamite e representantes da Traficc, que detêm parte dos seus direitos econômicos, deve selar o negócio.
Vai ser muito difícil (ele ficar), porque o próprio jogador acha que não vai receber um valor igual aqui e em nenhum lugar do Brasil. Ele disse que a proposta é irrecusável e é a independência dele, disse o dirigente depois do lançamento do novo uniforme vascaíno, na loja da Penalty em São Januário.
Os valores não foram divulgados, mas especula-se que o Al Ahli, da Arábia Saudita pagaria cerca de R$ 12,5 milhões para contar com o futebol de Diego Souza, que receberia salários acima de R$ 500 mil.
Fernando Gonçalves, diretor executivo da Traffic, garantiu que o martelo ainda não foi batido,masque a empresa considera ser este o momento certo de terumretorno no investimento.
Como sócios doVasco, vamos buscar o melhor negócio.
Fizemos um investimento no Diego Souza há cinco anos, no tempo em que ele estava no Palmeiras, e achamos que é uma época adequada de termos retorno.Mas vamos ouvir o Vasco, que detém os seus direitos federativos.
Caso a saída de Diego se concretize, Roberto Dinamite já traçou um plano B. Ele é um jogador importante para o grupo.
Se acontecer de ele sair teremos que trazer um jogador do mesmo nível dele. Mas estamos trabalhando ao máximo para manter o nosso grupo.
Mas há situações que não têm jeito, como foi como o próprio Romulo e agora o Diego Souza, ponderou o dirigente, deixando claro que a decisão da permanência de Diego não depende só do clube.
É muito mais uma decisão do jogador. O Dedé, por exemplo, teve a maior valorização doBrasil depois doNeymar e ficou, porque quis, disse, referindose às inúmeras propostas do exterior recebidas pelo Mito. Mas a situação de Diego Souza é diferente. Valorizamos os profissionais, mas tem hora que não tem como cobrir, reconheceu Dinamite.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Marca Brasil)