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Dinamite reclamou da ausência de Mandarino

No mesmo dia em que acertou com o substituto do treinador Cristóvão Borges - Marcelo Oliveira -, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, tem um novo posto importante para preencher no clube. O vice de futebol do clube, José Hamilton Mandarino, enviou nesta quarta-feira uma carta para o presidente comunicando a sua demissão do cargo, que ocupava desde 2008. Em entrevista ao programa \"Tá na Área\", Dinamite lamentou não ter sido avisado pessoalmente pelo agora ex-correligionário de sua decisão. E indicou que a mudança na administração das categorias de base do clube, comandadas agora pelo ex-jogador Mauro Galvão, foi um dos motivos que levaram Mandarino a deixar o cargo, uma vez que o cartola gostaria de participar mais.

- Em linhas gerais, o que eu entendo é que ele não se sentiu prestigiado ou sendo utilizado nas divisões de base, para que pudesse desenvolver o trabalho - afirmou Dinamite, que emendou.

- O Vasco está mudando. O que eu lamento com relação a essa posição do Mandarino é porque ele poderia estar acompanhando mais de perto essa situação. O Mauro (Galvão) está entrando, mudanças estão sendo feitas. (A base do) Vasco vai sair de São Januário. Vai para Itaguaí para termos instalações à altura do que é necessário para a base - acrescentou.

Mesmo ressaltando não querer criar polêmica com Mandarino e dizendo ter o \"maior respeito\" por ele, Dinamite não escondeu a insatisfação por ter sido avisado da decisão por carta e não pessoalmente. E cutucou que o agora ex-vice de futebol poderia estar mais próximo do time.

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Dinamite apresentou Mauro Galvão para coordenar a base (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)

- O dia a dia do clube na equipe principal ... eu estou ali todo dia (acompanhando), vou a todos os jogos do Vasco, viajo para todos os jogos. Essa é uma função do presidente? É. Mas também do diretor, do diretor-executivo e do vice-presidente.

Dinamite revelou que recebeu o documento do \"motorista\" de Mandarino em sua casa e que gostaria de discutir os pontos listados na carta pessoalmente com ele.

- Nos últimos três, quatro dias eu tentei falar com ele por telefone, mas não consegui. Durante a semana passada, também não tive contato com ele. Ele não estava no Rio e também não estava no jogo contra o Bahia (no domingo passado). Mas é uma situação que eu respeito. Acho que o ideal seríamos falarmos frente a frente e buscarmos esclarecer as razões de pontos que foram colocados - concluiu, sem se estender sobre as divergências políticas do caso.



Fonte: SPORTV