Dinamite explica greve no clube e despejo de CT

O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, esteve no treino da manhã desta sexta-feira, no Vasco-Barra, concedeu entrevistas e se posicionou com relação à greve dos funcionários do clube - em vigor desde quinta e programada até este sábado.

- É um direito que o funcionário tem. Infelizmente há aqueles que ganham um pouco mais e estão com salários atrasados. Muito se fala da verba da Eletrobrás, mas gostaria de deixar claro que o dinheiro é voltado para esporte, principalmente o futebol - disse o presidente, antes de afirmar que espera solucionar os problemas nos próximos dias.

No momento, o Vasco está passando por uma auditoria para detectar a demanda de trabalho, com o intuito de mapear o clube e avaliar a necessidade de enxugar a folha, para manter os salários em dia.

Quanto ao fato do clube ter sido despejado do Vasco-Barra , por conta de dívidas de cerca de R$ 8 milhões (de acordo com a Patty Center - dona do local), relativas ao aluguel e IPTU, Dinamite explicou.

- Foi uma situação que aconteceu e nosso departamento jurídico está vendo o que pode ser feito. Tentamos uma conversa, mas, infelizmente, não foi possível - afirmou o presidente, que esclareceu a vontade do clube.

- Mesmo que conseguíssemos uma solução, o clube não quer mais pagar aluguel. Temos vontade de ter um local próprio.

O Vasco trabalha com duas possibilidade de terrenos para construção de um CT. O primeiro, em Caxias enfrenta problemas com o Ministério Público e Secretaria de Meio-Ambiente, já que o local margeia um manguezal. A segunda opção seria um terreno na Barra da Tijuca.