Futebol

Dinamite elogia Ximenes, mas diz que não o procurou

“O Ximenes é a noiva do ano, todo mundo quer casar”. A frase do presidente Vilson Ribeiro de Andrade resume status de Felipe Ximenes no mercado brasileiro. Desde que o projeto com essa diretoria começou em 2010 (lembrando que Ximenes já estava no clube em 2009), Ximenes tem sido procurado por diversos clubes. Grêmio, Fluminense, Internacional, Vasco são alguns deles.

Nesta quinta-feira, a imprensa carioca noticiou um novo interesse do Vasco, no coordenador. Ximenes é um sonho antigo do presidente Roberto Dinamite. Quando Rodrigo Caetano deixou o clube carioca, o Vasco veio atrás de Ximenes.

Outro clube que ainda tem interessa no coordenador é o Internacional – mas a situação política, com eleições no final do ano atrapalha a negociação. Na época, o dirigente chegou a dizer ao presidente Vilson Ribeiro de Andrade que também não iria deixar o Coritiba em um momento complicado.

A diretoria sabe que para 2013 vai ser difícil segurar o dirigente se uma proposta aparecer. Quando Ximenes negociava com o Internacional, o presidente Vilson Ribeiro de Andrade chegou a afirmar que o coordenador teria que optar em ficar pelo projeto, porque na questão financeira o alviverde não iria entrar em leilão.

O presidente Roberto Dinamite negou à Gazeta do Povo que tenha procurado Ximenes agora.

“Ele é um grande profissional, mas nunca tive contato com ele. Agora só quero saber de apresentar o meu treinador”, disse.

Marcelo Oliveira e Felipe Ximenes

Desde as finais do Paranaense e o jogo contra o Paysandu pela Copa do Brasil, muitas pessoas perguntam se realmente é verdade que os dois se desentenderam. Apesar de oficialmente os dois negarem – e devem continuar negando – isso é verdade. Na época, o grupo de jogadores acabou apoiando o treinador.

Depois da decisão da Copa do Brasil, os dois voltaram a trocar mais ideias – mas não como era antigamente. Marcelo Oliveira ficou chateado que no final da temporada o clube negociou e o trouxe reforços sem muito consultá-lo. E o clube observava de longe as opções de escalação do treinador e também o que era falado nas entrevistas coletivas.

Mesmo não entrando em acordo em algumas questões, os dois sempre foram profissionais.

Obs: espero que isso responda muito do que já foi me questionado sobre esse assunto. Para aqueles que vão falar “quer criar crise?”, “quer falar de coisa ruim?”, “isso é hora de falar em interesse de outros times?”. O trabalho da (o) jornalista é apurar e trazer informações verdadeiras. Os clubes negarem é normal – infelizmente. E também tem outra situação, o jornalista não tem que nem “encher a bola” e nem “detonar”.

O trabalho, dever e obrigação do jornalista é apurar, investigar e trazer para vocês a verdade seja ela positiva ou negativa. Também não existe momento bom ou ruim, apesar de eu respeitar certas situações, a notícia e o futebol não respeitam. Situações boas ou não acontecem em todos os momentos.

No final do dia, o nosso trabalho é feito para vocês saberem o que está acontecendo. Não para se fantasiar, mentir, ou omitir.

Além disso, dá para ver de longe quando uma pessoa tem a intenção de noticiar e esclarecer e outra a de polemizar.

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